Pássaro Melro
O pássaro melro está classificado como uma ave da ordem Passeriforme, cuja família se chama Turdidae, o seu gênero é o Turdus e a sua espécie mais comum é cientificamente chamada de Turdus merula. Popularmente ele é conhecido como melro preto, mérula black bird em inglês, ave negra, entre outros nomes.
O tipo de melro mais conhecido é o de penugem preta, por isso um de seus nomes mais comuns na linguagem popular é melro preto. No entanto, há diversas outras variedades desde pássaro, os mais comuns são o Melro preto, Melro azul e o Melro superbus.
Essa ave naturalmente é originária principalmente dos continentes africano, europeu e asiático. Geralmente em cada diferente região se sobressai uma espécie, há mais abundancia de algumas características específicas, tal como na Europa o mais abundante é o Melro comum, já na África o mais abundante é o Melro azul e Melro superbus.
Apesar de altamente conhecido pela cor de suas penas, a sua penugem pode mudar entre os diferentes indivíduos, entre os gêneros feminino e masculino, além de que podem sofrer variações ao longo da sua vida, nos períodos de infância e adolescência, assim como também ocorrem variações sazonais, neste caso nas diferentes estações do ano, sendo que é comum que nos meses de inverno suas penas fiquem em tons mais escuros, enquanto nos meses de verão elas permanecem em tons mais claros.
Uma das suas especificidades que mais o define, é seu característico e inconfundível canto, que na verdade mais parece um grito, pois é um canto muito estridente, ainda mais por serem um grupo de aves tão animado, que é geralmente descrito como muito alegre, receptivo e amigável.
As fêmeas são identificáveis por diferenças no seu padrão de penas. Essas diferenças podem mudar um pouco de espécie para espécie, mas em geral observasse que os indivíduos do sexo feminino apresentam uma coloração de penas mais opaca e mais clara do que os machos e além disso, normalmente nas fêmeas são observadas manchas brancas na região abdominal.
Essa espécie é definitivamente uma das mais bonitas e carismáticas de pássaros. Outra característica é que sua classificação é muito diversificada, existindo mais de 100 subespécies catalogadas deste animal. Entre elas os maiores exemplares são o grupo Anna Hill Myna, já falando dos indivíduos pequenos, esse grupo é muito conhecido por seus menores exemplares que possuem aproximadamente 15 centímetros de comprimento e não mais que isso, geralmente esses pequenos indivíduos são do grupo Melro de Kendrick.
Diferentes Espécies
Esse pássaro como já foi dito, possui quase 100 variações de sub espécies no mundo, dentre elas há muitas características comuns e por isso todas estão dentro do gênero Turdus. Esse gênero engloba também outros grupos de animais que não são os Melros, entre eles as sábias e os tordos.
Na Ásia principalmente há uma grande dificuldade de se diferenciar as espécies de Melros, que são muito variadas, mas também muito parecidas fisicamente, suas diferenças são principalmente quanto ao seu tamanho e detalhes do olho e do seu bico.
Melro Preto
Vamos descrever um pouco melhor essa espécie, afinal é a mais conhecida dentre os melros. Esse grupo, assim como já diz o seu nome possui uma característica dominante, que é a penugem toda de um preto intenso, principalmente nos machos, as fêmeas assim como os filhotes, não costumam ser tão pretas e sua coloração é mais opaca, se aproximando do castanho. Uma característica que o torna tão bonito é que seu bico e seu anel orbital são diferenciados do resto do corpo, apresentando uma coloração que varia de alaranjada à amarela.
Geralmente esse grupo é mais residente em lugares fixos, contanto que haja comida suficiente e um clima agradável, eles permanecem. Por clima agradável entenda climas temperados, que não apresentam calor excessivo, mas que podem ter inversos rigorosos.
O primeiro exemplar de Melro Preto foi avistado e descrito pela primeira vez no ano de 1758, pelo Carl Von Linné, um biólogo, botânico, zoólogo e médico sueco. A espécie foi incluída no livro Systema Naturae, livro esse que revolucionou o ramo da biologia em seu tempo, dividindo pioneiramente os organismos naturais em reinos, são eles Animalia, Vegetalia ou Plantae e Mineralia.
A espécie que mais se aproxima desta é a Turdus Poliocephalus, que é muito presente na região do sudoeste asiático principalmente nas ilhas. É dentre todas as outras variedades a que possui características mais parecidas e costumes semelhantes.
Na Europa, o local de maior ocorrência do Turdus merula, ele normalmente é confundido com o Melro de peito branco, mas como o nome já diz, este último tem sua região peitoral e as vezes abdominal com manchas brancas e além disso, as penas de suas asas tendem à uma tonalidade prateada.
Subespécies – Melro Preto
É muito comum que dentro desta grande espécie, que conta com tantos exemplares e é a mais recorrente, existam várias subespécies já descritas e catalogadas. A seguir descreveremos algumas dentre todas elas.
Turdus merula merula: Essa espécie é típica de Europa, de toda a extensão europeia e nos meses mais frios podem ser encontradas até mesmo no norte da África e nas margens do rio Nilo. Essa classificação é vista também na Austrália e na Nova Zelândia, mas nessas regiões o pássaro Melro foi introduzido, ele não é natural do continente australiano e foi levado até lá pelos colonizadores do Reino Unido na época de suas colônias.
Turdus merula azorensis: Essa sub espécie é encontrada na região independente de Açores, no litoral de Portugal, extremo oeste europeu, ao que se sabe desse grupo, ele ocorre de maneira concentrada no local. As penas dos pássaros azorensis são um pouco diferentes do encontrado no geral, o macho tem suas penas mais escuras e lustrosas enquanto as fêmeas apresentam um castanho mais acinzentado.
Turdus merula cabrerae: O nome dessa subespécie foi uma homenagem à um zoólogo, biólogo e paleontólogo espanhol, Ángel Cabrera. Os locais onde são encontradas essas espécies geralmente são as ilhas, tanto no litoral português no caso da ilha da Madeira, quanto no litoral espanhol, nas ilhas Canárias.
Turdus merula mauretanicos: Essa sub espécie é especifica da região do Marrocos, Argélia e Tunísia, essa última a população de mauretanicos está concentrada no norte do país. Os machos possuem penas mais escuras e também mais brilhantes do que a espécie nominal e as fêmeas ao contrário da maioria das sub espécies, não possui penas castanhas, mas sim penas escuras quase pretas e ainda pendendo para o cinza, poderíamos dizer que seria o equivalente à um chumbo escuro.
Turdus merula aterrimus: Essa sub espécie é bem migratória e os territórios que habita variam muito com as temperaturas nas diferentes estações do ano. Nos meses mais quentes, verão e primavera é encontrada na região da Hungria, da ilha de Creta, sudeste da Grécia e norte da Turquia, já nos meses mais frios ela sai a procura de ambientes mais quentes e geralmente se estabelece na região sul da Turquia, norte do Egito, no Iraque e também no Irã.
Turdus merula syriacus: Essa sub espécie vive nos países que estão nas margens do mar mediterrâneo, principalmente nos países localizados no leste desse mar. Durante os meses de inverno esse pássaro pode procurar terras mais quentes para viver, entre elas estão principalmente as regiões de margem do rio Nilo e do rio Jordão.
O padrão das penas do syriacus é um pouco diferente da maioria das sub espécies por dois grandes motivos, o primeiro é que o indivíduo macho e o indivíduo fêmea possuem as mesmas tonalidades e o segundo grande motivo, é a própria cor que é um tom preto mais acinzentado, próximo à cor chumbo, para ambos os gêneros.
Turdus merula intermedius: Essa sub espécie é essencialmente asiática. Ela é encontrada vivendo nos territórios da Rússia à China, ao sul é possível avistar esse pássaro até o Afeganistão e Tajiquistão. São poucos os indivíduos dessa espécie que migram, mas quando decidem faze-lo vão até os limites do Afeganistão e do Iraque. O padrão de penas do intermedius é o macho com tonalidade mais escura, o que poderia ser definido como preta fuligem e a fêmea sempre fica dentro das tonalidades do castanho, principalmente castanho escuro.
Turdus merula maximus: Essa sub espécie vive principalmente em um lugar muito especial do nosso planeta, nas grandes cadeias de montanhas asiáticas, o grande Himalaia. Esse pássaro vive em altitudes que muitos seres humanos não conseguiriam ou poderiam viver. Estão a mais de 3 mil metros Himalaia acima, podendo chegar a viver até os 4800 metros de altura.
Nessas altitudes os níveis de oxigênio disponíveis podem ser baixíssimos devido ao ar rarefeito e por esse motivo muitas vezes a respiração pode ser comprometida para as pessoas que não estão acostumadas, mas de alguma forma esse pássaro conseguiu ter uma sobrevivência de sucesso nesta região adversa.
São animais residentes, eles não deixam os entornos da montanha, no entanto nos meses de inverno, quando o frio montanha acima torna-se ainda maior e mais rigoroso eles migram em altitudes, podendo baixar até os 2 mil metros para fugir do clima de mais intenso frio.
Suas características físicas tem uma especificidade única. Os famosos discos coloridos em volta dos olhos, que nada mais são do que uma das marcas registradas desses pássaros não é vista nessa sub espécie. Além disso, a plumagem do macho é muito preta e a da fêmea ao invés de ser um castanho bem distinto, é um castanho escuro que quase se aproxima do preto.
Turdus merula mandarinus: Essa sub espécie é uma residente do espaço territorial Chinês sendo quase que exclusivamente encontrada ali. As raras exceções acontecem nos anos de temperaturas mais frias, quando alguns grupos desse pássaro, apesar de não serem todos, migram para a região de Hong Kong, do Laos e até em algumas áreas do Vietnã, apenas até que chegue a próxima estação. Os machos têm o padrão de preto um pouco acinzentado e as fêmeas são castanhas escuras com a sua região abdominal um pouco mais clara que o resto de seu corpo.
Turdus merula sowerbyi: Esse é outro exemplar chinês que é muito fiel à seu local de origem, é avistado numa área limitada no estado de Guizhou, sendo que nos meses de inverno o máximo que vão é até o sul da China, nunca se distanciando muito do seu território original. O nome do pássaro foi dado em homenagem à James Sowerby, um britânico que teve muita notoriedade nas áreas biológicas, naturalistas e na área de desenho, pois foi um importante ilustrador no seu tempo.
Seu padrão de penas é muito semelhante à sub espécie Turdus m. mandarinus, que habita praticamente as mesmas regiões que ele, no entanto, os indivíduos sowerby são menores em estrutura corporal, as fêmeas são um pouco mais castanhas claras e sua região abdominal não tem a característica de ser mais clara.
Turdus merula nigropileus: Essa sub espécie vive na Índia, principalmente nas montanhas do país, geralmente em altitudes por volta de 1800 metros acima do nível do mar. Nos meses de inverso alguns grupos optam por viajar para as regiões do sul do país. Seu padrão de penas é um pouco diferente, pois os machos em geral são de uma tonalidade caramelo quase marrom com um risco escuro e preto, já as fêmeas são castanhas padrão com seu abdômen mais claro do que o resto do seu corpo.
O seu padrão corporal é menor do que as outras sub espécies descritas e outra característica única é o disco ou orbital de seu olho, que é maior do que a média observada nos outros grupos da sua espécie, além disso sua cor é mais pronunciada.
Turdus merula spencei: Sobre essa sub espécie existe uma divergência de opiniões, isso porque ela é muito parecida com a sub espécie descrita acima, a Turdus merula nigropileus, pelos motivos que coabita nas mesmas regiões mas possui algumas características, poucos e não tão significantes, que os diferencia. A diferença está no risco escuro de seu corpo que neste caso é menos evidente, mais camuflado.
Turdus merula simillimus: Essa sub espécie também é encontrada em terras indianas, especificamente nas montanhas Kerala e Tamil Nadu. Assim como a sub espécie descrita anteriormente, ela pode ser observada nas cores caramelo escuro para os indivíduos machos e na cor castanha para as fêmeas.
Turdus merula bourdilloni: Mais uma sub espécie da Índia, sim ela é mais uma variação desse belo pássaro que vive nas montanhas Kerala e Tamil Nadu, a diferença desta para as anteriores é que o macho possui uma penugem um pouco mais escura e mais uniforme também.
Turdus merula kinnisii: Essa espécie vive dentro dos limites territoriais do Siri Lanka e geralmente é encontrada em montanhas ou em localidades que estejam acima dos 900 metros acima do mar. É uma das espécies que possui um padrão mais diferenciado de penas, pois o seu macho tem a tonalidade em azul escuro pendendo para o acinzentado, as fêmeas possuem penas nos tons azuis escuros tendendo ao marrom. Seus discos oculares são mais avermelhados do que todas as outras sub espécies descritas anteriormente.
Melros brancos: Sim os melros brancos existem e no caso são tratados como resultado de alguma anomalia genética, podem tanto ser por causa do albinismo ou por outra disfunção genética, o fato que costumam ser evitados em relações de acasalamento pelos outros animais e por isso dificilmente se reproduzem, muitas vezes tem também uma expectativa menor por viver mais isolado. Essas anomalias acontecem mais nas zonas urbanas do que nos meios naturais, pode ser devido à fatores como a poluição, toxidade de alimentos, etc. Além disso, é dificílimo encontrar essas aves por aí, sendo mais observadas nos zoológicos e reservas.
Melro Azul: O pássaro chamado de Melro azul é um pouco diferente da sub espécie Kinnisii, descrita como sendo azul acinzentada, pois neste caso o azul escuro de suas penas são bem vibrantes e pronunciados, sendo inconfundível com o preto. Essa tonalidade é o padrão de cor da sua cabeça, no dorso e parte traseira, sendo que suas asas são mais claras, puxando para tons verdes. Os olhos são bem amarelos, principalmente o disco em volta do seu olho é de um amarelo inconfundível, mas o seu olho em si, a sua íris é castanha.
Melro superbus: Esse pássaro é diferente de todos os grupos já descritos, ele é único e inconfundível, isso porque suas penas são metalizadas em tons de azul esverdeado e até violeta, a parte do seu corpo que é preta é sua cabeça e sua região peitoral e abdominal é castanha pendendo para o caramelo. O seu disco do olho é branco, ao contrário da grande maioria que é alaranjado.
Alimentação
O Melro é um animal onívoro e por onívoro se entende o animal que consegue consumir alimentos de diversos grupos alimentares, ao contrário dos carnívoros que comem carne e dos herbívoros que comem plantas, vegetais, frutas, etc. No caso do Melro, ele pode se alimentar de frutas, folhas, insetos, entre outros.
É um animal caçador, mas não se confunda, não é daqueles caçadores que nos assustam ou assustam outros animais, mas é do tipo que obtém sua alimentação da caça em grandes áreas, sai à procura de alimento e depois volta para seu habitat alimentado e muitas vezes trazendo o excedente.
Geralmente ele caça no chão, por mais que possa ir para outros lugares procurar sua comida, procura principalmente nas áreas mais baixas, como frutas caídas ou partes de raízes, folhas e troncos. Por ter esse hábito de caça no solo, costuma consumir muitas minhocas que consegue cutucando o terreno com seu bico. Geralmente pega e consome folhas para assim causar a movimentação de insetos escondidos, pois quando esses saem eles passam a ser o alvo do Melros que se alimenta deles.
Dentro da sua gama de alimentos, já foram observados casos em que essas aves caçam alguns animais um pouco maiores que os insetos, os invertebrados tais quais, pequenas pererecas, sapos, lagartinhos e girinos, todos de pequeno porte, uma vez que a estatura do Melro não é muito grande.
Quando procura alimentos no alto, geralmente nas arvores, ele consome pequenos frutos e sementes, tais como as drupas e bagos, que também são conhecidos como os caroções e endocarpos das plantas. A escolha das espécies de árvores que consomem depende do ambiente em que vivem, isso acontece porque como já vimos acima, a sua extensão territorial é muito grande e também muito variada em vegetação e climas. Desta forma cada sub espécie vive exposta a diferentes grupos de árvores e vegetais. Assim fazendo um apanhado geral, vamos definir quais são as suas preferências de acordo com a região em que estão.
Região mediterrânea, ou seja, sul da Europa e norte da África: Neste local as sub espécies que ali vivem se alimentam principalmente de árvores do tipo murta comum (Da família Mytaceae), Celtis (Da família Cannabaceae), de oliveiras e videiras.
Região da Índia: Nesta localidade consomem principalmente a figueira de bengala ou Ficus benghalensis e das amoreiras (Do gênero Morus). Nas regiões sul do país as espécies preferidas dos Melros são Erythrina (Da família Fabaceae) e a Trema (Da família Cannabaceae).
Região norte da Europa e locais com climas temperados: Se alimenta do arbusto Alfeneiro, do sabugueiro (Sambucos Nigra), espécies do gênero Hippophae, Cornus e Rubus. Durante os meses de frio em que o padrão de copas das árvores muda geralmente passam a consumir a espécie azevinho (Da família Aquifoliaceae), a hera (Da família Araliaceae), o espinheiro branco (Do gênero Crataegus), o Viscum (Da família Santalaceae), Sorbam (Da família Rosalaceae).
Os exemplares que vivem em cativeiro devem ser alimentados em uma dieta balanceada, com itens diversificados, não se deve apenas fornecer um mesmo tipo de alimento, de vegetais ou de frutas, pois assim ele pode se tornar deficiente de nutrientes o que o deixa vulnerável às doenças.
Reprodução
O melro geralmente se exibe muito para sua fêmea, na época do acasalamento ele corteja muito aquela que é de seu interesse. Normalmente sua corte trata-se de um conjunto de ações, desde corridas em movimentos circulares, tudo isso com seu bico aberto e canto um tanto quanto diferente, em tons mais graves. Esse cortejo permanece até que a fêmea o aceite, o que é confirmado quando ela levanta a cabeça e a cauda.
Os hábitos desses animais mostram que em geral possuem apenas um parceiro na vida e são fieis, com exceção de certos casos específicos, quando as taxas de reprodução são baixas e a fêmea não coloca muitos ovos ou então a taxa de sobrevivência dos ovos não é boa.
Predadores
Esse pássaro costuma viver muito na zona urbana, já está muito integrado à vida nas grandes cidades, no entanto, tanto nas áreas urbanas quanto nos meios rurais e florestais ele é uma presa fácil aos predadores, isso porque além de ser um pássaro de pequeno porte, ele também costuma obter grande parte de seus alimentos no chão o que os torna muito visados por animais maiores, carnívoros ou não. Um de seus grandes predadores na cidade é o gato doméstico.
Em resumo podemos dizer que essa é uma espécie que apresenta indivíduos de extraordinária beleza, eles possuem sua penugem muito distinta e detalhes muito individais, as diferenças entre as variações desse pássaro só o tornam mais especiais do que já são. Devemos lembrar que devemos sempre os proteger, principalmente pela caça e tráfico de animais que ocorre tantos nos dias de hoje.