Quantos Apêndices Tem Um Inseto?

Primeiramente antes de responder a essa questão é preciso explicar de uma forma clara ainda que resumida o que é um inseto. Muito se fala sobre inseto, as vezes são classificados como insetos até aqueles animais que não devidamente insetos, porém por definições cientificas os insetos são os animais que necessariamente são invertebrados, os quais tem um corpo que é dividido em cabeça, tórax e abdômen, além das suas pernas.

A sua constituição corporal de aparência pode ser diferente, as suas cores podem variar assim como outras características, mas a base do corpo de um inseto é essa. Eles fazem parte do filo cujo nome é Arhtropoda, que é inclusive um dos maiores filos que vivem na Terra, se trata de uma das maiores dominâncias dos grupos de seres vivos.

Abelha no Girasol

Abelha no Girasol

Uma das coisas que mais chama a atenção sobre os insetos é a sua incrível capacidade de estar presente em praticamente todos os ambientes e habitats terrestres, por mais que as suas características, os seus modos de vida, de alimentação e locomoção podem mudar muito de acordo com a sua espécie, com ambiente em que vivem,

Entre outras questões, a verdade é que eles são um dos grupos de maior sucesso em todo o meio natural, as suas diversas mudanças evolutivas foram preparando aos poucos cada um dos tipos de insetos para que acompanhasses e evoluíssem em conjunto com as mudanças que foram acontecendo no mundo, isso se trata dos mecanismos da seleção natural junto com todas as vantagem que ela trouxe ao mundo, tanto para os próprios seres humanos, quanto para as variadas espécies de flora e fauna.

Quantos Apêndices tem um Inseto?

Em relação à anatomia básica de um inseto, eles são formados por elementos do seu corpo os quais são articulados entre si, e uma das características também dos insetos é a capacidade de possuir os metâmeros, que nada mais são do que parte do inseto as quais contém todos os elementos básicos de que necessitam para viver, sendo que o inseto pode ter mais de um metâmero.

De maneira geral, uma das especificidades corporais as quais tem ou já tiveram os insetos é que eles têm dois apêndices, ou melhor dizendo, dois pares de apêndices em cada um dos metâmeros do seu corpo. Uma das vantagens evolutivas nesse sentido é que muitos dos tipos de insetos se caso perderem um metâmero eles ainda podem sobreviver com o outro que lhes restar, já que cada uma dessas estruturas contém os elementos e sistemas corporais de que precisariam para sobreviver.

Essa característica de ter um par de apêndices por metâmero do corpo de um inseto, um dia no passado em seu tempo primitivo era uma regra para todos os tipos de inseto, atualmente apenas alguns grupos de espécies mantém essa organização estrutural e muitas delas foram se modificando com o tempo, de maneira que melhor se adaptassem ao meio ambiente em que vivem e as modificações encontradas nesse ambiente, lembrando que uma dúvida comum é em relação as asas dos insetos, muitas pessoas confundem essas estruturas com os apêndices, mas não as asas não podem ser consideradas apêndices.

O nome apêndice inclusive está ligado ao nome de todo o grupo principal que deriva do filo dos artrópodes, uma vez que buscando as origens dessa palavra se chega a derivação de arthro que remete a articulado e podo que remete a palavra pé, justamente os seus apêndices seriam as partes do seu corpo que funcionam como pés ou pernas articuladas.

Estrutura de um Apêndice do Inseto

É muito importante entender que um apêndice de um inseto não tem a ver com a estrutura de um apêndice de um ser humano, no caso o que é chamado de apêndice neles são justamente o que foi explicado acima, são as suas “pernas” articuladas que permitem a sua locomoção e o manuseio de alimentos, partículas, etc. De uma maneira geral existem algumas partes básicas que forma um apêndice, os seus nomes são a coxa, o trocanter, o fêmur, a tíbia e o tarso, sendo que uma vez que os apêndices ocorrem em pares, isso é uma regra nesse grupo, pelo menos nas espécies já conhecidas.

É preciso que exista uma parte corporal com a função de unir esses dois apêndices sendo o ponto que os liga e que os separa ao mesmo tempo, essa região é chamada de artículo e é formada por uma membrana de característica elástica que é assim com a finalidade de permitir o movimento entre os dois lados, essa região tem a sua própria musculatura, a qual conta ainda com conexões e ligações do tipo nervosa, as quais são praticamente autônomas.

Ao que se conhece existem atualmente dois tipos de apêndice, as suas classificações são de apêndice unirrâmios e apêndice birrâmios, ambos tem a suas próprias funções e importâncias dentro desse grupo. Para entender essa classificação e as suas diferenças principais, primeiro é preciso entender que a parte basal de um apêndice é aquela que liga os seus apêndices ao corpo, enquanto a parte que recebe o nome de distal é a parcela corporal que está mais distante do centro do corpo do animal, ou seja, a parte que em teoria estaria mais próximo ao chão, é justamente essa parcela distal dos insetos que irá definir o seu nome de classificação.

Os apêndices unirrâmios são aqueles que possuem apenas um eixo, eles não apresentam nenhum tipo de ramificação ao longo da estrutura central do seu corpo e por isso recebem essa nomenclatura. Os apêndices birrâmios já por outro lado são os duplamente ramificados, o que na prática significa que possuem dois eixos centrais. Para exemplificar e fazer mais claras essas diferenciações que foram citadas, é importante mencionar que os insetos de apêndice unirrâmio são em especial os insetos terrestres e os insetos birrâmios são em especial os insetos aquáticos.

Uma coisa que deve ficar clara é que cada espécie ou grupo de animal pode ter um nome mais especifico para os seus apêndices, uma vez esclarecido que as asas não são apêndices como já dito no texto, é interessante informar que quase todas as outras estruturas articuladas dos animais podem e são classificadas como sendo os seus apêndices, mas em cada tipo e grupo de animal elas recebem um nome mais especifico, por exemplo, todas as patas são chamadas de apêndices e todos os insetos as têm, mas os animais podem e muitas vezes têm mais de um apêndice, como é o caso das antenas, que também são consideradas sendo essa parte corporal, como as fieiras, as antênulas, as maxilas, as pleópodes e as pereópodes dos crustáceos, entre muitos outros nomes que recebem de acordo com as suas variações e diferenças, tanto em função, quanto fisicamente falando e de acordo com diferentes espécies.

Lembrando que os insetos basicamente e obrigatoriamente possuem patas e quase todos possuem asas, mas essas últimas não são observadas em todas as espécies de insetos, as suas pernas ou patas são no mínimo três salvo raras exceções, as suas peças bucais quase 100% dos casos são aparentes e o seu corpo é definido pelas suas partes básicas e formadoras que são cabeça, tórax e o seu abdômen.

Além disso, há sistemas no organismo dos insetos que são também muito importante e únicos desses animais, como o modo de circulação aberta, entre outras questões mais especificas. Lembrando que a importância ecológica dos insetos é imensa, eles são os responsáveis por muitos processos naturais, inclusive a polinização de muitas das espécies da flora que existem nos meios naturais, eles são animais que devem ser protegidos, apesar de serem considerados um pouco incômodos para as pessoas, porque a sua existência é muito importante ao planeta e também a nós seres humanos.

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Categoria(s) do artigo:
Insetos e Aranhas

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