Por Que Os Mosquitos Gostam De Luz?

Animais: Por que os Mosquitos Gostam de Luz?

Quem nunca chegou em casa, especialmente no verão e viu vários pequenos mosquitos (ou também mosquitos maiores) voando envolta de alguma luz que esteja acesa, andando ao redor dela, sendo atraído pela luz, é possível dizer que aqui no Brasil, um país tropical e com grande variedade de mosquitos, todo mundo já deve ter visto essa cena alguma vez na vida, não é mesmo? No entanto, muita gente nunca se questionou o porquê que isso acontece, porque os mosquitos se atraem pela luz, o porquê de eles ficarem orbitando muitas vezes ao redor dela e aqui vamos falar exatamente sobre isso, sobre esse assunto curioso e que nos ensina tanto sobre a natureza e esses pequenos seres vivos.

Mosquitos de Luz

Mosquitos de Luz

A primeira coisa que se deve dizer para que seja dada uma resposta completa em relação ao assunto, é que ao contrário do que possa nos ter parecido durante a vida toda, os mosquitos não são seres vivos que se atraem pela luz elétrica das nossas casas, é isso mesmo eles não são atraídos, mas sabemos que essa resposta pode surpreender a todos, por isso vamos explicar ela com mais detalhes. O mecanismo de detecção dos mosquitos em relação a nós seres humanos, acontecem de algumas formas diferentes, podemos citar essas formas como sendo a visão desses seres vivos, como sendo alguns sensores de natureza química que existe no corpo e organismo dos mosquitos e também por sensores que detectam o calor que é exalado a partir do nosso corpo.

Luz e Mosquitos

Em relação as três maneiras citadas acima quanto a detecção dos mosquitos, é possível afirmar que através da visão eles podem nos enxergar, sendo assim nos tornamos um alvo mais fácil para eles quando as luzes estão ligadas durante a noite e quando estamos no período diurno e o sol faz o papel de luz natural que traz muita claridade. Em relação aos seus sensores químicos, esses materiais fazem com que eles sejam capazes de nos encontrar mesmo em situações onde o ambiente como um todo está escuro, isso se deve aos odores do corpo humano e também ao dióxido de carbono também conhecido como CO2, elemento que liberamos no momento da exalação da nossa respiração e que pode ser captado por esses sensores dos mosquitos. Os sensores de calor por sua vez detectam os níveis de calor e temperatura corporal, assim sabendo onde estão os seres humanos em determinado ambiente.

Informações

Apesar de tudo isso que já foi citado acima e a grande capacidade dos mosquitos, há uma observação a ser feita, é o fato de que todos esses mecanismos que os mosquitos possuem para a nossa localização só funcionam de maneira eficaz se a distância entre eles e o seu alvo humano for menor do que 50 metros, o que não é pouco, porém é um valor limite máximo, sendo que quando mais distante, maior é a possibilidade de que os seus mecanismos de localização possam ser menos eficientes. Outro ponto que deve ser considerado é que cada pessoa atrai os mosquitos de uma maneira diferente, isso se deve aos componentes químicos de cada corpo, é claro que todos os seres humanos têm a mesma estrutura corporal básica, mas cada pessoa pode estar exalando mais ou menos de certo componente químico, cada pessoa pode já ter permanentemente no seu organismo substancias que são ou menos presentes e intensas, isso faz com que os mosquitos seja atraído por cada indivíduo de uma forma diferente, que por sua vez pode ser mais ou menos intensa.

E os Insetos que Especificamente Voam ao Redor de Lâmpadas Artificiais Iguais às que Temos em Casa?

Esses insetos, são muitas vezes chamados na linguagem popular por mosquitos de luz, bichinhos de luz, mariposas, cascudinhos ou ainda insetos de luz, esses são alguns dos nomes mais conhecidos para eles, mas é claro que isso pode variar ainda mais de acordo com a região do país que você está. O ponto é que esses animais são tão comuns de serem vistos ao redor das lâmpadas que seu próprio nome comum foi dado relacionado a isso. Mesmo assim, mesmo esses insetos eles não são atraídos pela luz elétrica, como muita gente ainda poderia pensar. Na verdade, o que acontece é que eles se orientam e se direcionam pela luz natural em geral, para que possam se localizar e entender aonde eles estão, essa localização seria a partir da luz do sol durante o período do dia e a partir da luz da lua e das estrelas durante o período da noite.

O ponto é que por causa das cidades e do grande nível de iluminação que temos nos centros urbanos e até mesmo em lugares mais distantes ( as zonas rurais, por exemplo, em sua grande maioria já são totalmente e completamente iluminadas e integradas aos sistemas elétricos das cidades), é um tipo de iluminação bem forte e bem intenso, até para que nós possamos enxergar bem durante a noite, fazer atividades e nos locomover de forma pratica e certeira, só que esse tipo de luz compromete totalmente o equilíbrio e os ciclos dos insetos que gostam de luz, pois essas luzes os confundem, para eles é como se houvessem várias luas, ou várias estrelas, as quais estão muito próximas e que portanto eles são naturalmente atraídos por elas, por causa da sua natureza e dos seus estímulos corporais.

A partir disso, em um certo momento eles então percebem que não estão no lugar correto e que aquela na verdade não é a luz natural que buscavam e que estavam acostumados a tantos milhares de anos de evolução do nosso planeta, eles de uma certa forma percebem que a navegação do seu corpo então foi comprometida e não está orbitando no lugar correto, o que acontece a partir desse momento é que eles dão início aquele tipo de voo em círculo que é tão comum para nós vermos, inclusive na maior parte do tempo que vemos esses insetos eles estão rodando em círculos, o que eles estão fazendo na verdade é tentar voltar para as suas orbitas corretas e identificar os pontos de luz natural que realmente deveria os guiar, mas eles acabam não conseguindo isso na maioria esmagadora de vezes e então eles voam até chegar num ponto de cansaço e exaustão, é nesse momento que eles caem no chão como vemos e muitas vezes perdem até as asas.

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Categoria(s) do artigo:
Curiosidades

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