O Sacrifício dos Animais

O mundo anda na maior correria e as pessoas não têm mais tempo uma para a outra nem para si mesmas, que dirá para os indefesos animais.

A população cresce e os espaços se tornam menores, com isso, os bichinhos ficam no meio do fogo cruzado e acabam sofrendo as conseqüências do crescimento urbano.

Belos Cachorrinhos

Belos Cachorrinhos

Os animais domésticos participam de nossas vidas todos os dias e tomamos o maior cuidado para que eles não saiam às ruas, e acabem sofrendo com o desleixo dos que não se importam com os animais.

Os carros passam sem se preocupar em atropelar os pobres cachorros e gatos que  ficam soltos ou se perdem de suas casas, muitas vezes nem há tempo para socorro, ali mesmo eles acabam morrendo, ou pior, ficam lesionados e até perdem um dos membros.

Além dos animais domésticos, os silvestres como o tatu, a raposa, a capivara, gato do mato, jaguatirica, entre outros, são os que mais sofrem com os atropelamentos, pois vivem à beira das rodovias e estradas, com isso, insistem em passar do outro lado, acabando embaixo da roda dos carros.

Gatinho Triste

Gatinho Triste

A morte desses animais acaba sendo uma das grandes causas de perda da biodiversidade na fauna brasileira, especialmente quando os animais estão em risco de serem extintos.

Mesmo sendo uma situação bastante triste, os animais mortos ainda são usados para o bem. Há universidades que  estudam os corpos dos bichinhos para entender a diversidade na transmissão de doenças, entre eles próprios e no ser humano, como a leishmaniose o Mal de Chagas. Nas análises dos tecidos desses animais, já foi descoberto que o tatu é o  hospedeiro das duas doenças.

Tatu Galinha

Tatu Galinha

Outra espécie de tatu, como o tatu-galinha, abriga a paracoccidioidomicose, com maior ocorrência na América Latina.

Todos animais citados são comuns aos homens, fazem parte direta ou indiretamente de seu convívio, e muitos que moram próximos às áreas de atropelamentos, acabam fazendo os animais mortos de refeição, ou ainda caçando os mesmos pra comer, e se os animais estiverem doentes, as pessoas também podem se contaminar.

Muitas ONGs se mobilizam no resgate desses animais, como a Mata Ciliar, atuante em Jundiaí, estado de São Paulo, que acolhe os animais atropelados da região.

Como o atropelamento de animais silvestres é um grande problema, foi realizado um estudo sobre o impacto dessas mortes na natureza, e levantado o número de animais vítimas das estradas e em um ano foram contabilizados 581 atropelamentos. Entre as espécies mortas estão 310 aves, 184 mamíferos, 56 répteis e 35 anfíbios.

Apesar das iniciativas particulares, de tudo que pode ser feito, a conscientização é nossa maior arma. Cuidado quando for trafegar por rodovias, fique atento, e acima de tudo, se não puder cuidar mais de seu animalzinho, doe para adoção, mas não abandone.

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