Lagartixa

Visão Geral

Lagartixas são lagartos pertencentes à uma ordem chamada de Gekkota, que são encontrados em climas quentes por todo o mundo. Encontram-se espalhadas por toda a zona temperada e tropical do mundo. Esses répteis estão persentes na casa da maioria das pessoas. Fazem parte do dia a dia nos lares assim como cães e gatos. E, apesar do ranço e pavor de alguns contra elas, elas são muito importantes para o controle de pragas e insetos indesejáveis (como as baratas).

São incríveis animaizinhos que podem medir entre 3 a 5 cm de comprimento, contando a cauda. Possuem uma habilidade incrível de andar em paredes, tetos, janelas, ficando de cabeça para baixo e fazendo acrobacias. Isso ocorre pois elas conseguem manter a aderência às superfícies porque possuem fileiras de lâminas cheias de pelos microscópicos em formatos de ganchos nos dedos das patas, fazendo um papel melhor do que ventosas. Também possuem a incrível capacidade de regenerar o rabo, caso algum animal corte ou haja algum acidente.

Taxonomia

As lagartixas vieram da África e são pertencentes à família Gekkonidae, que são répteis escamados apelidados de Gekko, entre os biólogos. O nome lagartixa é derivado do termo castelhano, lagartija. Podem ser conhecidas como osgas, taruíras, catongas, bibas, etc.

Existem aproximadamente 750 espécies de lagartixas, dentre elas, as mais conhecidas são:

  • Hemidactylus frenatus, a lagartixa doméstica ou osga-doméstica
  • Hemidactylus mabouia, a lagartixa tropical ou osga-tropical, cosmopolita
  • Tarentola mauritanicaou osga-moura, comum em Portugal
  • Coleodactylus amazonicus, o menor lagarto do mundo, Amazônia, América do Sul
  • Gonatodes humeralis, a lagartixa amazônica

Características

São um tipo único de réptil, que possui a capacidade de escalar paredes e tetos graças à estruturas presentes em seus dedos e à força de Van Der Walls, resultado dessas estruturas. Que são minúsculas cerdas, como já citado, que permitem uma aderência à superfícies super lisas.

Algumas espécies conseguem outra dádiva, a de se camuflar, como os famosos camaleões. E muitas consegue (os únicos répteis do mundo capazes de fazer isso) produzir sons,, graças as corda vocais, esses sons podem ser em momentos de acasalamento e em momentos de perigo iminente.

As lagartixas possuem respiração pulmonar e circulação fechada, dupla e completa. Sua pele é seca e recoberta por escamas. São pecilotérmicas, assim como todos os répteis. E seus principais predadores do mundo são os felinos domésticos e as cobras.

Reprodução

São ovíparas, isto é, botam ovos amnióticos. Por ano, podem se reproduzir duas vezes, botando duas ninhadas, que nascem em até 84 dias após a postura dos ovos. Estes ovos são colocados nas matas em cascas de árvores ou na terra. Em ambientes caseiros, eles geralmente são postos em frestas úmidas de casa, como em janelas ou buracos de tijolos.

Mas, assim como todos os répteis, a reprodução depende da disponibilidade de alimentos, sendo assim, quando a comida é escassa, a reprodução diminui para economizar energia. E, algumas poucas espécies possuem a capacidade de reprodução assexuada, ou seja, a fêmea consegue gerar filhotes sem a ajuda de um macho.

Na cópula, a fêmea libera um odor que atrai o macho. O macho então se aproxima e fertiliza-a. Após isso a fêmea procura um lugar seguro para depositar os ovos. Ao eclodirem, os filhotes sobrevivem sozinhos.

Alimentação

As lagartixas tendem a buscar alimento ao entardecer. Algumas espécies podem comer carnes, como pequenos roedores, entretanto a maioria geralmente se alimenta de carnes de insetos, aranhas, escorpiões, etc.

A dieta das lagartixas caseiras é o motivo dela ser tão amada pelas pessoas, pois controla o aparecimento de insetos indesejáveis nas casas, como as temidas baratas. Além de moscas e vespas. Inclusive pode eliminar insetos vetores de doenças como a dengue e a febre amarela. Por outro lado elas não transmitem doenças letais para os seres humanos. Também não costumam atacar e nem fazerem mal, apesar de gostarem de manter distância.

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Répteis

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *