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Conhecendo os Animais Aquáticos
Muitos animais tem características físicas que lhe proporcionam a capacidade de poder nadar e se movimentar em ambiente aquático. Esses animais vivem em ambiente aquático, alguns em água doce, outro em água doce, e muitos deles tem a habilidade de se adaptar a água doce e água salgada. Podemos citar como animais costumeiramente aquáticos e representativos dessa classe de habitat os peixes, os crustáceos, os celenterados e as esponjas. Existem também os mamíferos aquáticos ou marinhos, tais quais os bichos da ordem Cestacea ( as baleias).
As baleias são mamíferos que não tem a habilidade de habitarem o ambiente terrestre, e possuem glândulas mamárias (o que constitui a característica básica dos mamíferos). Existem também os mamíferos com quatro patas (como a maioria dos mamíferos), que tem adaptações para habitarem o ambiente aquático costumeiramente, ou quando necessário. Esse é o caso da lontra (subfamília Nutrinae, da família Mustelídeos) e os castores (da família Castoridae). Esse último vive ambiente terrestre, preferencialmente em florestas, mas possuem boas adaptações para vida aquáticas.
Além dos mamíferos que possuem adaptações aquáticas, também podemos citar como frequentadores aquáticos, algumas aves. Esses animais flutuam, sobrevoam com eventuais entradas em ambiente aquático ou até mesmo nadam. Podemos citar as gaivotas (da família Laridae), os pelicanos (da família Pelecanidae), os albatrozes ( da família Diomedeidae) e a maioria dos Anseriformes (nessa se incluem os patos, os cisnes e os gansos). Podemos incluir os animais mais simpáticos do mundo, os pinguins. Eles vivem ambiente de temperaturas extremamente negativas, e possuem penas e asas. O seu metabolismo apenas permite que ele se adapte a águas extremamente geladas, como são as águas do polo sul. Curiosamente não encontramos pinguins no polo norte.
Além desses animais citados podemos encontrar muitas outras formas de vida no ambiente aquáticos. Inclusive formas de vida mais simples, e menos evoluídas como muitos insetos. Não podemos nos esquecer também dos repteis, dos anfíbios e de muitos moluscos.
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Qual É O Animal Que Nada Mais Rápido?
Quando pensamos em ambiente aquático, muitas vezes nos lembramos apenas dos peixes, mas pelo que podemos ler até aqui existem muitos outros animais que habitam esse meio. Um aspecto interessante, é pensar qual é o animal mais veloz nesse habitat.
O animal conhecido como o mais veloz do planeta quando o assunto é água, é o agulhão vela ( com nome cientifico Istiophorus platypterus). Esse peixe tem um aspecto muito diferente dos peixes “normais”. Possui uma estrutura pontiaguda na parte dianteira de sua estrutura, e um leque de escamas na sua parte superior. Esse leque de escamas na verdade é uma barbatana que tem um aspecto muito parecido com a vela de um navio. Esse animal alcança velocidades em torno de 109 km/h, e é tido na publicação global, o Guiness Book, como o animal que nada mais rápido em todo o planeta. Seu aspecto estreito e fino, lhe conferem uma forma inconfundível.
Istiophorus Platypterus
Inclusive é o aspecto estreito e fino do agulhão vela ( também chamado de sailfish, peixe vela e agulhão bandeira) que ajudam o animal a atingir quase 110 km/h. O seu bico em forma de espada, e a sua barbatana também lhe conferem essa hidrodinâmica extremamente forte, fazendo com que eles atinjam essa velocidade parecida com a de um carro esportivo.
O feito realizado por esse animal é imensurável, uma vez que a resistência do ar é muito menor que a resistência da água. Ou seja, é muito mais fácil para um animal se locomover voando, ou correndo em um ambiente terrestre sem obstáculos, do que nadando na água. Isso se dá também porque a água é mais de 700 vezes mais densa que o ar. E quando vamos comparar a animais terrestres, poucos conseguem chegar a essa velocidade de locomoção. Isso confere ao agulhão vela, uma equipe de estudos especial no Estados Unidos, unicamente para analisar com mais detalhes, quais são as razões que fazem esse curiosíssimo animal alcançar uma velocidade tão grande.
Se você pensou que o animal mais rápido do mundo seria um tubarão, se enganou. Apesar da fama de predador super veloz, o tubarão mais veloz do mundo alcança menos da metade da velocidade máxima de um sailfish. O mako caval (com nome cientifico Isurus oxyrinchis) é o mais rápido entre os tubarões, com uma velocidade máxima de 50km/h.
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Porque o Ambiente Aquático é Tão Rico em Espécies
Quando pensamos em um ambiente aquático, podemos imaginar a vasta fauna presente nesse meio. Isso se deve a uma série de fatores muito ligados a diversidade de suprimentos que existem lá dentro, atraindo os animais, e fazendo com que eles se desenvolvam lá dentro.
Ambiente Aquático
O ecossistema aquático é um ambiente extremamente rico e complexo em nutrientes, o que monta uma cadeia alimentar perfeita. Animais menores são presentes em maior número, alimentando animais maiores, que alimentam animais maiores ainda. Obviamente também existe uma flora muito rica, proporcionando alimentação variada, visto que muitos são onívoros.
Os animais marinhos são menos conhecidos, porque geralmente o ser humano não entra no mar, em uma profundidade suficiente para poder encontrar a diversidade necessária no ambiente marinho. Existem também aqueles que vivem no mar, e em água doce. Esse é o caso do boto, das tartarugas, das carpas, dos tralhotos e dos peixes em geral. Uma boa opção para conhecer os animais marinho que não estão em água doce, é fazendo um mergulho acompanhado de um profissional. Também existes os aquários, que geralmente são localizados em cidades praianas.
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A Preservação do Ambiente Aquático
Existem vários tipos de poluição e degradação aquáticas, em ambiente de água doce em água salgada. Em ambientes de água doce, o problema costuma se dividir em: cidades que tratam seu esgoto e despejam o trecho final em um rio, ou então com pescadores que realizam pesca durante o período de reprodução não permitido. O primeiro caso pode resultar em morte de rios, o que aconteceu com o rio Tietê em São Paulo. Para se ter uma ideia, em 2019 a SOS Mata Atlântica divulgou um relatório dizendo que o trecho morto do rio Tietê chegou a 33% a mais que na última medição(ou 163 Kilômetros de extensão no total).
Já a pesca ilegal acontece devido ao desrespeito de muitas pessoas, com a necessidade de reprodução dos peixes. O período conhecido como Piracema (compreendido geralmente entre novembro e fevereiro), deve ser respeitado nas bacias hidrográficas do leste de Minas Gerais, e dos Rios Grande e São Francisco.
O problema de degradação ambiental também acontece no ambiente marinho. Nesse caso, calotas de gelo estão servindo de parâmetro. O derretimento de calotas nos polos são demonstrativos do que está por vir. Cada país deve fazer sua parte, aumentando a segurança contra vazamentos, preservando suas espécies ambientais e claro: diminuindo o aquecimento global, como combinado no Acordo de Paris.
Outro tipo de poluição que vem acontecendo em ambiente aquáticos marinhos, é a poluição sonora. Isso foi descoberto e analisado pela Universidade NewCastlle. O nível de estresse medido nos peixes era abismal, e vinha sendo provocado pela perfuração nos oceanos para exploração de petróleo. A perturbação, ansiedade e estresse causada em alguns peixes podem leva-los a morte direta ou indiretamente. Muitas vezes a perturbação, faz com que os animais percam sua inteligência, e se tornem presas fáceis para seus predadores (caso do robalo europeu). Outro aspecto afetado pela poluição sonora, é na busca por comida realizada pelos peixes, que se torna deficitária devido a perturbação provocada pelas perfurações no oceano.
