Loxosceles Laeta

Laxosceles laeta

Laxosceles Laeta ou a popularmente chamada de aranha reclusa Chilena é uma aranha que pertence a família das Sicariidae, sendo um aracnídeo altamente venenoso. Pertence as chamadas arranhas marrom, e as aranhas reclusas da América do Sul. Esta é considerada por muitos especialistas como sendo a mais perigosa dentre as aranhas reclusas, e sua picada pode chegar a causar a morte, quando não, perigosas e complexas reações ao sistema.

Características Laxosceles laeta e Distribuição Geográfica

Esta espécie é uma das maiores dentre as aranhas reclusas, podendo chegar a possuir cerca de 40 milímetros, incluindo medidas das pernas. Ela é marrom, e em seu corpo, na parte dorsal há uma figura parecida com um violino, sendo chamada também de aranha violinista. A sua coloração pode variar de um marrom mais claro até um marrom mais forte e escuro. Os olhos desta espécie são formadas aos pares, tendo somente 6 olhos e não 8, como a grande maioria de aranhas.

Estas constroem teias irregulares, sendo este um dos sinais mais fáceis de serem percebidos para evitar suas mordidas. Elas possuem hábitos noturnos, indo à caça no período em que os humanos vão dormir, assim a mordida é feita quando sem querer as aranhas são apertadas ou amassadas em roupas ou outros locais. Estas são encontradas principalmente em galpões, locais fechados de madeira, ambientes que não há muitas circulação, seco e pouco habitado.

Estas aranhas são encontradas principalmente na América do Sul, sendo nativa dali. É muito encontrada na argentina, no Chine, Equador, Peru, Uruguai e leste do Brasil. Ainda pode ser encontrado em outros locais como nos Estados Unidos, no Canadá e Austrália, onde foram relatados infestações.

Mordida e Tratamento Médico

Esta aranha não é considerada um aracnídeo agressivo, somente ataca quando se sente ameaçado. Como já citado, quando coloca alguma roupa, e ela esta ali e é pressionada, assim ela age para sobreviver, mordendo a sua vítima. Seu veneno, comum em aranhas da família sicarídeas, possui um agente esfingomielinase D, e esta espécie possui este composto em maior volume, sendo a mais tóxica dentre todas outras espécies.

A mordida pode acarretar desde uma leve irritação na pele, até mesmo uma necrose grave, o chamada loxoscelismo cutâneo. Outro sintoma que incide em até 20% dos casos é a chamada loxoscelismo viscerocutâneo, que está diretamente ligado aos órgãos internos. Este é um sintoma grave que pode levar meses para que o paciente consiga se recuperar, já que este está ligado com destruição de tecidos moles internos. Em alguns casos raros, pode levar anos para cicatrizar.

As mordidas podem ser sentidas inicialmente, mas podem levar algumas horas para se tornarem visíveis a olho nu, cerca de 10 horas em alguns casos. Já sintomas mais graves podem ser sentidos em período de tempo menor, já que o veneno se espalha pelo corpo de maneira mais rápida. Sua reação mais grave, o loxoscelismo viscerocutâneo pode apresentar um tom esbranquiçado na pele e erupções nela, parecidos com a dengue. Em porcentagens, a picada desta aranha levou cerca de 4% dos pacientes à morte, resultado quantitativo de 30 anos de pesquisa de mordidas com aranhas desta espécie.

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Categoria(s) do artigo:
Insetos e Aranhas

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