Animais no Esporte

Há bastante tempo que os animais são usados em diversas modalidades esportivas, dentre elas podemos citar o Hipismo e ainda os Rodeios, que apesar de terem sua qualidade esportiva colocada em xeque por parte da população, acaba arrebanhando milhares de pessoas às arenas de todo o país e até mesmo de inúmeras partes do mundo.

Os Animais e o Esporte

Hipismo

Como já mencionamos, o hipismo é um esporte realizado com cavalos, sendo bastante recomendado para que se promova o desenvolvimento de habilidades relacionadas à concentração e o comportamento do praticante.  Os exercícios realizados com cavalos proporcionam aprendizado sobre equilíbrio, coordenação, e ainda contribuem para uma postura mais ereta, auxiliando num condicionamento físico geral, já que comporta uma obrigatoriedade de se estar alerta para não correr o risco de cair do cavalo.

Agility

O Agility é uma forma de atividade física realizada com o auxilio de animais, que demanda um maior condicionamento físico tanto do treinador quanto do cão, apresentando uma saudável alternativa para o convívio entre os donos e os animais. Essa pratica esportiva, em decorrência da enorme movimentação corporal, diminui os problemas de saúde e causa uma melhoria na atividade corporal da dupla.

É uma atividade bastante interessante para a família e para os cães. Além disso, os benefícios para o organismo dos donos e no comportamento do animal é enorme, inclusive no tocante à melhoria emocional, diminuindo as chances de depressão.

Existem muitas vantagens ligadas ao relacionamento com os pets independentemente da raça ou da idade, levando em consideração a maneira como é feita. De acordo com especialistas na área, os benefícios dessa convivência surgem em todas as etapas e auxiliam numa melhoria da saúde e da qualidade de vida. Ainda mais, os pesquisadores relatam que este convívio proporciona o fortalecimento do sistema imunológico dos seres humanos e minimiza o aparecimento de doenças rotineiras, como dor de cabeça e gripe.

Os Rodeios

Como Surgiram os Rodeios

Durante o século XVII, logo depois da conquista dos EUA na batalha contra o México, os colonizadores locais passaram a adotar determinados costumes que provinham da Espanha e que eram praticados também pelos povos mexicanos, principalmente a doma dos animais e as festas, que eram rodeados, daí a terminação rodeio, que significa rodear, juntar os animais.

Com o decorrer dos anos, o rodeio passou a adquirir a cara que estamos habituados a ver, tendo sido praticado, incentivado e desenvolvido nos EUA. Já em meados do século XIX, onde cowboys mostravam suas habilidades e, através disso conquistavam apostas e status entre os moradores. A cidade de Colorado sediou a primeira prova de montaria entre os anos de 1869 e 1890 e somente 1910 a pratica esportiva surgiu como forma de entretenimento público, especialmente entre festas de convenções pecuárias e celebrações de ação de graças.

Ainda que tenha originado nos Estados Unidos, até em terras norte-americanas esta prática não vem sendo tida como cultural, havendo até mesmo, mais de 15 cidades que proibiram essas práticas em suas terras, como, por exemplo, Pasadena – Califórnia e Fort Wayne – Indiana.

O Rodeio no Brasil

Em terras brasileiras, ao contrário do que muitos relatam, a prática também não tem ares de cultura, já que é uma cópia fiel do modelo americano, no qual os bovinos são criados para participarem da prática, sendo animais pesados e até mesmo com chifres, para promoverem maior animação ao rodeio.

Assim como nos EUA, diversas localidades do Brasil também já proibiram as festas de peão, especialmente em razão dos rodeios, são elas: Sorocaba, Rio de Janeiro, São Paulo, Guarulhos, Campinas, Jundiaí e muitas outras. Há também inúmeras ações judiciais que foram julgadas procedentes, para impedir a realização dos rodeios nas cidades onde as ações foram entradas ou somente impedindo o uso de instrumentos tidos como cruéis para os animais, como esporas, peitera e sedém.

As Modalidades De Rodeios que são Praticadas:

Além das formas de tratamento e utensílios usados para fazer com que o animal fique mais atento na arena, é importante saber quais as modalidades praticadas nos rodeios, sendo que nem todas elas são usadas em todas as festas de peão que se tem pelo Brasil.

Cutiano: é uma forma de montaria em cavalo, na qual o peão somente se apoia por duas cordas que ficam atadas à peiteira, e isso faz com que o animal passe por sofrimento ao ter o instrumento o comprimindo. Assim que o cavalo dá seu primeiro pinote, o peão aperta suas esporas entre a paleta e o pescoço do animal. Enquanto que a partir do segundo as esporas são trazidas a cava da paleta. As notas mais altas são dadas àquele peão que mais dá esporeadas.

Laçada de Bezerro: para ser considerado bezerro o animal deve ter em torno de 40 dias, e, na arena passa a ser perseguido em grande velocidade pelo peão, e, posteriormente laçado e jogado ao chão. Conforme a força do ato pode ocorrer uma quebra na medula, causando a morte. Muitos desses animais podem ficar paralíticos e até mesmo podem sofrer com a ruptura total ou parcial da traqueia. Há casos ainda em que o animal não morre na hora, mas é acometido por uma morte prematura e sofrida.

Bull Riding: essa modalidade é bastante conhecida como sendo a montaria em touro. Nela o animal é esporeado, principalmente na área na qual fica o baixo-ventre;

Laço em Dupla: dois peões se deslocam em disparada, e um deles é o responsável por laçar a cabeça do animal, e o outro fica responsável por laçar as pernas de trás. Logo após, os mesmos esticam o animal entre si, causando estiramento de tendões e rupturas de ligamentos, além de dores na musculatura;

Bareback: nessa modalidade o peão fica quase totalmente deitado, e assim deve marcar o bicho no primeiro salto, posicionando as esporas diretamente no pescoço do animal;

Sela Americana: é uma forma de montaria em cavalo na qual é necessária a marcação do animal, colocando as esporas em seu pescoço logo na primeira vez em que ele pula e já no segundo pulo deve-se puxá-las a partir da paleta, passando por toda a extensão da barriga até se chegar ao fim da sela. Quanto maior for o ângulo, muito maior deverá ser a nota do peão.

 

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