Vaca Leiteira

O básico sobre a vaca leiteira todos sabemos: ela dá leite. Mas todas as vacas dão leite, não é mesmo? Logo, não é tão simples assim, pois este termo é usado em vacas que são criadas apenas para a finalidade de se extrair leite para venda.

Montar um rebanho bovino repleto de vacas leiteiras não é tarefa das mais simples de serem feitas. São inúmeros os fatores que contribuem para isso: o clima, a qualidade do alimento dado ao animal, e até mesmo a raça do animal contribuem para a boa lactação. Criadores experientes de gado leiteiro afirmam que animais com três ou quatro anos são os mais propensos a produzirem leite em grande escala.

As dicas mais recorrentes no que diz respeito ao trato com o animal para que ele se torne um produtor de leite dos melhores do rebanho é alimentar todo o rebanho com feno de qualidade comprovada e ração concentrada. Em casos ambos precisam ser indicadas por nutricionistas especializados em medicina veterinária. Seguir essa primeira dica pode representar o sucesso das próximas ordenhas.

Outra dica quanto ao alimento é saber alojá-lo em local fresco, bem higienizado e seco, livre de qualquer tipo de umidade. A temperatura ideal para conservar o alimento do rebanho é entre 19ºC e 20ºC. Ao menos quanto à alimentação, são esses os cuidados máximos a serem tomados para garantir a boa lactação da vaca leiteira.

Feito isso, basta observar atentamente o período de máxima lactação, é o que os criadores chamam de produção de leite. Este período pode ser entre o segundo e o terceiro ano de vida da vaca. Isso num período cujo intervalo vai de 45 dias a 10 meses após o parto do animal.

Sobre as raças, é comum ouvir comentários elogiosos quanto à capacidade leiteira das vacas de raças europeias, como a Holandesa Parda-Suiça e a Jersey. Essas são conhecidas por contarem com bom porte físico e alta produção leiteira. Outros animais de raças zebuínas com a Gir e a Guzerá também são muito populares entre os criadores de gado. Essa raça costuma ser cara, mas muito rentável do ponto de vista de produção de leite.

Para aumentar a produção de leite no rebanho alguns criadores aderiram ao cruzamento das melhores raças europeias com as raças zebuínas. É mestiçagem animal às últimas consequências em nome do lucro e da produção de leite em excesso e qualidade elevada.

Entre os criadores de vacas leiteiras extremamente produtoras, é quase unânime a opinião de que os cruzamentos entre raças europeias leiteiras são as melhores opções disponíveis hoje para formar um bom rebanho. Esse fato se confirma com grande parcela dos principais rebanhos leiteiros hoje no país serem de animais mestiços europeus.

Quando pensamos nas principais atividades lucrativas do Brasil com certeza a criação de animais é uma das primeiras. Os criadores de gado são responsáveis por grande parte dos negócios realizados no país e é interessante perceber como se trata de um negócio com bastante espaço e possibilidades.

O gado mesmo pode ser dividido em gado de corte e leiteiro, se o Rio Grande do Sul é um grande exportador de gado de corte, o estado de Minas Gerais é um dos principais produtores de vaca leiteira. Esse tipo de vaca é criada somente para dar leite, que afinal é um dos principais alimentos do ser humano.

Um dos grandes atrativos desse mercado de criação de vaca leiteira é o fato de não ser preciso fazer grandes investimentos e obter lucros altíssimos. A criação das vacas leiteiras não é tão complexa como a do gado de corte e nem mesmo exige tantos cuidados nos momentos de procriação.

Claro que existem algumas raças que são melhores para gado leiteiro e outras mais apropriadas para ir para o corte. Mas, em geral, quem começa num negócio desses já começa investindo nas vacas certas, ou seja, aquelas que podem oferecer leite o ano inteiro e com qualidade.

Uma questão muito importante para quem trabalha com vaca leiteira é a qualidade do leite que ela oferece. Para que seja sempre uma qualidade boa é importante investir numa alimentação correta e balanceada para a vaca e também oferecer boas condições de vida para o animal na fazenda.

As ralas europeias de vacas são as mais comuns de serem leiteiras, pois já possuem uma boa genética para isso. Os exemplos dessas raças são a Holandesa, a Parda-Suiça e a Jersey. As raças conhecidas como zebuínas também podem muito interessantes para o segmento de gado leiteiro, como, por exemplo, a Gir e a Guzerá.

Uma boa alternativa também de vaca leiteira é aquela resultante do cruzamento de uma raça europeia com uma zebuína, em qualquer grau sanguíneo. Esses três tipos de vacas são as melhores para seguir uma carreira de leiteira. Porém, antes de escolher uma raça de vaca leiteira é preciso ter certeza que ela irá se adaptar bem ao local em que será criada.

Cada raça de vaca tem uma característica diferente, ou seja, ou tem mais facilidade para conviver num ambiente mais árido ou mais úmido, tudo depende do ambiente de onde ela está vindo. A grande dica é realizar um bom estudo sobre a espécie antes de comprar.

Conhecer melhor o negócio em que se pretende investir é essencial para ter a certeza de que dará certo. Não deixe de pensar nisso e procure saber mais sobre as raças de vacas leiteiras, trata-se de um assunto bem interessante e que conta com uma boa gama de informações.

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