Vale de tudo para se manter vivo na selva!
Em um mundo animal extremamente selvagem, todas as armas que os animais puderem utilizar será extremamente bem vinda para eles. Afinal, a “lei do mais forte” nem sempre é válida no reino animal, onde a esperteza, capacidade de se camuflar, venenos letais e outras cositas mais podem vencer a força bruta.
Veja algumas técnicas interessantes que os animais usam para garantir a própria sobrevivência:
– Deita e Finge de Morto!
Geralmente quem usa a tática é o gambá, mas existem outros animais que se aproveitam do engodo também, como os quatis.
Eis a Tática:
É só ficar deitado no chão, com as patinhas levantadas, lingüinha de fora e aparência de quem foi dessa para a melhor – mesmo que leve pancadas do caçador, o animal não se move. Na realidade o quati está apenas fingindo, esperando um movimento em falso do inimigo. Quando isso finalmente ocorre, o animal que de morto não tem nada levanta e vai embora sem deixar nem rastro!
– Quer um Pedaço? Fique com Ele!
Quase todo mundo conhece a lagartixa, inofensivo animal que vez ou outra aparece em nossas casas. E também sabe que ela possui a capacidade de se regenerar todas as vezes que possui alguma parte do corpo, como o rabo, mutilado.
Na realidade isso é uma tática da lagartixa: como a parte do rabo se regenera novamente, elas podem dispor do rabo para enganar os caçadores. Funciona assim: quando algum caçador está perseguindo a pobre da lagartixa, ela corta uma parte do rabo – esta parte continua se mexendo, e o caçador vai quente no rabo, enquanto a lagartixa some!
A tática é eficiente, já que até o predador descobrir que aquilo é só uma parte da lagartixa, a bichinha já está longe e geralmente a salvo.
– Vem Quente que eu Estou Fervendo…
É exatamente com um comportamento mais ou menos assim que as gazelas conseguem escapar de seus maiores predadores, os agressivos felinos africanos (leões, guepardos e leopardos).
Quando avistam algum predador, as gazelas começam a se exibir, pulando e fazendo muito barulho. A idéia não é nem botar medo no predador, mas sim mostrar para ele que vai ser muito difícil pegá-las, e que elas estão prontas para fugir.
Assim, o predador pensa duas vezes antes de tentar pegar uma delas – afinal, o trabalho pode não ser recompensado, e pode ser melhor tentar em outra freguesia.
Com estas táticas, os animais conseguem ter tempo para fugir ou ainda afastam definitivamente o perigo. Um bom plano de defesa pode ser a diferença entre a vida e a morte, e os animais precisam estar bem preparados para garantir que sobreviveram mais um dia.
Andressa Silva.