Os Animais Têm Emoções?

Ao chegar em casa e ser recebido pelo seu cão abanando o rabo ou seu gato circulando seus pés em busca de carinho e atenção, todo mundo tem uma queda a pensar que seu animal está mesmo apaixonado e com saudades. Esta mania de dar características e sentimentos humanos aos animais chama-se antropomorfismo (humanos projetando suas próprias características nos animais). Mas será que não um fundo de verdade nas emoções dos animais? Os pesquisadores divergem sobre o assunto.

Animal Feliz? Por Que Não?

Analisar a emoção animal é um assunto delicado, pois ele não fala, não pode se expressar e todos temos a tendência a acreditar que quando nosso cachorro abre demais a boca quando chegamos, ele está sorrindo. E é por isso que os estudiosos divergem sobre o assunto. Mas algumas pesquisas indicam que há sim a possibilidade do animal ter sentimentos.

O grande problema quanto a aceitar se o animal sente ou não carinho, saudade e pede atenção por se sentir sozinho se alonga por conta da capacidade humana de projetar suas próprias características nos animais e o fato que os animais não podem falar por si.

Os estudiosos e tendenciosos a acreditar que não são os humanos os únicos animais pensantes no mundo acreditam que os animais de diversos meios são capazes de sentir sim as emoções mais humanas como felicidade, tristeza, empatia, sofrimento, curiosidade, raiva, ansiedade e medo.

Contudo, há uma limitação em seus pensamentos por conta de seu cérebro ainda primário. Os estudiosos ainda não chegaram a uma conclusão se um cachorro rasga o sapato do seu dono com os dentes porque o quer punir por saudade ou apenas porque sem a ordem dono não sabe o que fazer e acaba descontando nos materiais a sua frente. Esta distinção entre as atitudes conscientes e sentimentos ainda não foi possível de descobrir.

A Evolução Das Emoções Dos Animais

Pesquisas apontam que as emoções em animais podem ter evoluído de necessidade social de expressar seus sentimentos para os homens, como uma forma de comunicação. Você com certeza não vai ver um animal cão de rua com a mesma intensidade de sentimentos e mostrando seu rabo que um cão criado com amor e carinho em casa. Portanto, os sentimentos seria uma evolução da raça para se adaptar ao ambiente do homem.

Esta teoria é ainda mais forte quando comparamos os animais domésticos com os criados na selva sem contato com humanos. Um grande exemplo é o leão que reconhece os donos, um caso famoso acontecido na África. O leão, animal selvagem conhecido até por atacar humanos, na verdade acaba por abraçar e beijar seus antigos donos e pesquisadores cerca de 20 anos de ausência e saudade. A convivência humana, comprovadamente, pode afetar a forma de se expressar dos animais.

Vídeo Leão Que Reconhece Os Donos:

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Até Que Ponto Os Animais Sentem Algo?

Este é um dos pontos mais discutidos entre cientistas e estudiosos. Ainda não se sabe até que ponto os animais podem sentir carinho, saudades e felicidade. Contudo, sabe-se com certeza que o medo é um sentimento forte entre os animais. Estudando bois em abatedouros, um cientista notou o medo entre os animais e este se tornou um sentimento visto como comum. Cachorros sentem medo de apanhar na rua e gatos sentem medo dos predadores.

Os animais selvagens são sempre estudaram e até mesmo eles, sem contato com os humanos, mostram medo. Um leão sente medo quando está sendo acuado e uma zebra está sempre tremendo quando um predador a pega. Os mais radicais ainda afirmam que mesmo os animais selvagens sentem medo da morte.

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Os Animais Sabem Que Vão Morrer?

Não há nada cientificamente comprovado, mas os relatos enchem blogs e rodas de conversas de donos que acreditam que seus animais sabiam o momento da morte. Muitos relatos informam que os animais esperaram o dono ir embora para deixar a vida, sair do quarto ou da sala e duraram horas de agonia esperando para dizer adeus ao dono que estava viajando.

Este é um assunto ainda mais complexo e divergente, pois envolve crenças. Os relatos, contudo, inclinam para animais com a ideia do momento final. E diversos pesquisadores já comprovaram um sentimento real de que seus animais sabiam o momento da morte.

Os Animais Podem Sentir Felicidade?

Os animais sentem claramente o medo e, como resultado de pesquisas médicas sobre o assunto, houve um aumento da sensibilidade da comunidade científica para se colocar no mundo regulamentações mais rígidas sobre a experimentação animal e produção de carne em vigor desde meados do século 20 em abatedouros, por exemplo. Um debate está em curso há algum tempo sobre se os animais têm a capacidade de sentir felicidade. Os cientistas tem certeza que sim, pois consideram que eles são capazes de medo e a felicidade é o oposto de tal sentimento. O problema surge na distinção entre o medo e a felicidade.

O medo é uma emoção que geralmente produz um comportamento observável. Um rato do campo vai fugir da sombra de um falcão, por exemplo. Felicidade, no entanto, é muito mais subjetivo e produz um comportamento menos distintamente discernível. Além do mais, não há nenhuma razão para a felicidade de existir no reino animal, uma vez que todo o comportamento é considerado necessário para servir como algum tipo de mecanismo de sobrevivência.

Mas qual exatamente é o problema? Qualquer um que tenha visto um cão abanando o rabo ou um gato ronronando contente pode atestar que os animais sentem a felicidade. Não tão rápido, dizem os pesquisadores. Eles afirmam que este conceito é um exemplo de antropomorfizar. Os animais não são pessoas, então os seres humanos não devem tratá-los como tal e pode não ser felicidade este ronronar ou abanar o rabo tão feliz.

Será Que Os Animais Tem Consciência?

O elefante artista plástico, Paya, tem sido uma sensação de muitos anos. Embora os paquidermes são treinados para pintar e como segurar o pincel com a tromba, como fazer traços em uma tela, um elefante em especial se mostra adorar pintar e por isso ele é considerado um artista plástico. Verdade ou mito?

Os elefantes mais jovens gostam mesmo de pintar. Alguns são a favor de um processo rápido, enquanto outros levam uma abordagem muito diferente, a pintura de uma forma metódica e sem pressa, distribuindo suavemente gotas de tinta ou puxando para baixo pinceladas graciosas depois de parecer gostar do processo de suas criações.

Mas será que esta obra representa uma forma de auto-expressão que pode ajudar a determinar se os elefantes veem o mundo com a consciência humanoide? E o que dizer de auto-reconhecimento e auto-consciência? Enquanto a maioria dos elefantes só conseguem uma pintura abstrata masterização, alguns elefantes, como Paya, o famoso elefante pintor, são capazes de pintar retratos figurativos de formas de elefante. Então Paya pode reconhecer que está fazendo retratos (ou mesmo auto-retrato), ou ele simplesmente aprendeu a afinar suas habilidades em descrever a forma paquiderme?

Tentar responder à multiplicidade de questões filosóficas, biológicas, psicológicas e neurológicas sobre a consciência do animal tem deixado intelectuais ocupados por séculos, mas alguns vereditos conclusivos foram alcançados.

Para demonstrar a consciência, um organismo só precisa de perceber o mundo ao seu redor através de experiências sensoriais e de responder a essas sensações. Será que ele precisa para armazenar e compreender esta informação para que ele possa relacionar dados sensoriais passadas a novas situações? A resposta de diversos cientistas é não. Por isso pode-se afirmar que os animais, mesmo em um nível bem abaixo dos humanos, possuem consciência.

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Categoria(s) do artigo:
Comportamento

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