Podemos dizer que a natureza é como as coisas são em sua essência, ou seja, tudo que faz parte dela, e aqui podemos incluir plantas, elementos naturais, animais irracionais, os seres humanos, etc, já nasce com uma utilidade para que haja um funcionamento adequado dela. Contudo o que não faltou desde que os seres humanos evoluíram e se tornaram capazes de criar coisas, foram interferências na natureza, o que causou uma mudança drástica nos planetas. Essas intervenções foram dos mais variados tipos, podendo ser básicas, como por exemplo começar a plantar vegetais ou até mesmo criar utensílios que facilitam a caça, até as mais drásticas, como ocorre quando há um desmatamento profundo numa área florestal ou até mesmo a mudança de fluxo de um rio.
Em razão dessas interferências, a natureza sofreu um grande baque, o que corroborou para que começasse um desequilíbrio nela, a título de exemplo podemos citar a extinção de algumas espécies, as mudanças climáticas e até mesmo o aparecimento de doenças, tudo isso por causa de uma intromissão não adequada, causada especificamente pela espécie humana.
Todavia, a força da natureza é poderosa, e mesmo depois de tantos avanços inadequados, ela ainda consegue uma maneira de resistir e seguir seu fluxo inerente, e assim mantendo, da maneira que pode, um equilíbrio natural entre todos os componentes. Porém não confunda essa estabilidade com uma interação pacífica, pois em algumas ocasiões é o completo oposto disso, uma vez que muitas das relações são regidas pela uma lógica de competição, onde apenas uma parte sai ganhando.
Uma das relações naturais mais conhecidas é a cadeia alimentar, ela é formada exclusivamente por seres vivos, e aqui podemos incluir desde seres humanos e animais até mesmo plantas, fungos e bactérias. A função básica da cadeia é estabelecer uma interação entre os seus membros que permita uma troca de energia entre eles, isso é fundamental para que se conserve a existência de todos os seres que a compõem.
Cadeia Alimentar
A cadeia alimentar por envolver todos os seres vivos existentes, é demasiadamente extensa e envolve vários níveis tróficos, isso significa que cada grupo de animal que detenha hábitos alimentares parecidos são componentes de um nível. A cadeia é constituída de 3 níveis tróficos, sendo eles:
– Os Produtores: Seres que produzem o próprio alimento e assim não necessitam interagir com mais nenhum ser para conseguir obtê-los. As plantas, as algas e algumas bactérias fazem parte desse nível.
-Os Consumidores: Seres incapazes de produzir o próprio alimento e que por causa disso necessitam ir atrás deles. Existe 3 tipos de consumidores, os primários, os secundários e os terciários, a diferença entre eles se dá pela sua dieta, pois o primeiro tipo só consomem os produtores, o segundo só se alimenta de consumidores primários, e o terceiro tipo só comem os secundários. Fazem parte desse nível a maior parte dos seres, entre eles o ser humano e todos os animais.
-Os Decompositores: Seres que se alimentam de todos os seres que estão em decomposição, seja eles produtores ou consumidores, portanto são eles os responsáveis por fechar o ciclo e são fundamentais para reiniciar a cadeia, uma vez que transformam tudo que é orgânico em material inorgânico, e ele por sua vez será utilizados pelos produtores na primeiro nível trófico. Estão presentes nessa categoria os fungos, algumas bactérias e outros seres.
Com essas informações podemos entender um pouco mais de como funciona a natureza e o que é necessário para manter um equilíbrio nela, pelo menos no campo alimentar. No entanto essa relação é extremamente complexa e precisa de mais detalhes para ser compreendida por inteiro, pois ela dispõe de uma série de nuances que não é facilmente identificada quando se tem apenas os dados acima.
Agora iremos entender um pouco mais sobre um dos animais mais fascinantes do planeta e descobrir um pouco mais sobre as relações que ele mantém com a natureza. Conheça agora como os tubarões estão presentes na cadeia alimentar.
Os Tubarões
Presentes nos planetas a cerca de 400 bilhões de anos, os tubarões estão na lista de animais mais antigos do mundo. Ao longo desse enorme período de tempo houve o surgimento de diversas subespécies, aproximadamente 400 já descobertas e catalogadas pelos especialistas, cada uma com suas próprias particularidades. Podendo variar de tamanho, peso, localidade e outras características, em comum todos dispõe de um esqueleto formado por cartilagem, um corpo alongado e uma cauda assimétrica, isso para facilitar a locomoção no seu habitat natural: a água.
No que diz respeito a sua participação na cadeia alimentar, esses animais são consumidores, pois não são capazes de produzir o próprio alimento, entretanto eles estão inseridos no topo da cadeia alimentar e portanto chamados de predadores. Mas você sabe o que isso significa? Saiba um pouco mais agora.
O Que é Um Predador?
Os predadores, como dito anteriormente, são os que se encontram no topo da cadeia alimentar, essa definição pode sofrer algumas contestações uma vez que a cadeia é um ciclo e portanto não deveria ter base nem topo, mas quando estamos falando de predadores nos referimos aos animais que se alimentam de outros bichos e que não possuem nenhum outro ser capaz de derrotá-lo e fazer dele um elemento básico da própria dieta, e portanto eles só são consumidos pelos decompositores. Os animais com características de predadores são encontrados em um número mais reduzido do que outros seres.
Várias espécies de tubarões são consideradas como animais predadores, sendo capazes de capturar quase todos os animais marinhos, mesmo aqueles que possuam um grande porte, sendo que pouquíssimos animais consigam bater de frente com eles e frequentemente os tubarões levam a melhor na disputa.
Qual é o Predador do Tubarão? Quais São Seus Inimigos Naturais?
Apesar do imenso poder que dispõe, os tubarões também podem ser vítimas de predadores, este animais devem ser maiores e são denominados superpredadores, e apesar de ser raro uma disputa entre eles, quando ela acontece o tubarão costuma levar a pior.
Há registros de apenas 2 inimigos naturais capazes de oferecer riscos aos tubarões, são eles a orca e o cachalote, estes são portanto os únicos animais marinhos para os quais ele não é predador mas sim presa, e possivelmente são os únicos seres do planeta com a capacidade de derrotá-los sem fazer uso de nenhum utensílio para auxiliar nesse objetivo.
O Que Mais Ameaça os Tubarões?
Apesar de existir 2 animais habilitados para fazer o tubarão de presa, o maior risco que eles sofre advém das ações praticadas pelos seres humanos. Contando com o auxílio de várias conhecimentos e tecnologias, os homens a muitos anos vem interferindo na vida aquática, assim como nos mais diversos lugares, e causam uma série de desequilíbrios que afetam a existência dos animais que lá se encontram.
A pesca é um dos fatores que mais ameaçam os tubarões, anualmente estima-se que haja aproximadamente 100 milhões de mortes dos membros dessa espécies por consequência dessa prática. O objetivo principal para capturar estes animais é utilizá-los principalmente para fins gastronômicos e para a composição de cosméticos. Muitos lugares do mundo proíbem a pesca dos tubarões, assim como diversas organizações buscam acabar com esse costume, contudo ainda hoje não há monitoramento nem leis que permitam interromper definitivamente esta prática.
Além da caça, a destruição dos habitats destes animais é outra razão que leva eles a se encontrarem em uma situação bastante delicada. A poluição é o principal causador dessa devastação aquática, pois afeta a saúde deles e dos animais de quais eles se alimentam.
Segundo números levantados pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UINC), cerca de 24% dos tubarões estão ameaçados de extinção, entre eles o tubarão branco, conhecido por ser o maior entre todas as espécies, o tubarão-mako, considerado o mais rápido de todos, e o tubarão martelo.
Tanto os tubarões quanto os seres humanos possuem importantes funções na natureza, por essa razão não é justo, nem aceitável, que haja uma relação entre eles que a afete negativamente. A vista disso é necessário uma correção nos comportamentos humanos para que assim a natureza volte a sua forma mais equilibrada.