O veneno contido na picada de uma víbora é extremamente hematotóxico. Durante a primeira fase exerce um efeito proteolítico (desdobramento das proteínas por influência) com necrose local (morte celular). Já na segunda fase, há efeitos anticoagulares, pró-coagulantes e hemorrágicos locais.
O grau de perigo da picada depende de várias coisas, como as características do venenos, o local onde ocorreu a picada, a quantidade de veneno “injetado”, a proximidade de vasos sanguíneos principais, a vítima (criança, adulto, idoso ou doentes crônicos), e o tempo durante a picada e o tratamento.
Vale dizer para quem não sabe, que o veneno de cobras recém-nascidas ou juvenis são mais potentes que os das cobras adultas. Em 90% dos casos, as pessoas são atingidas entre as extremidades, das mãos e dos braços, e na maioria das vezes são os homens. Esses casos ocorrem na maioria das vezes durante o verão, época em que as espécies são encontradas mais ativas e são frequentes em zonas tropicais e agrícolas. Alguns sintomas relacionados a picadas são: náuseas, vômitos, hipotensão, parestesias periorais, aparecimento de dois pontos vermelhos e dolorosos e outros.