A Liophis poecilogyrus é uma espécie de cobra que vive na América do sul, um animal dócil e também é conhecida no Brasil como Cobra-de-capim, Cobra-do-lixo ou mata cavalo esse tipo de serpente chega a medir na fase adulta 70 centímetros de comprimento.
Essa serpente pertence à família dos colubrídeos, uma espécie de répteis escamados que algumas são venenosas e outras não possuem glândulas de veneno. Esse animal é encontrado nas regiões do Rio Grande do Sul, na parte nordeste da Argentina e Uruguai.
Essa serpente possui uma dentição áglifa igual a das Sucuris e Jibóias, cobras com esse tipo de dentição não possuem aparelho inoculador de peçonha e com dentes maciços. As cobras de modo geral não tem o costume de atacar os seres humanos, acidentes acontecem somente quando o animal se sente ameaçado.
A Cobra-capim tem costumes noturnos, mas também pode ser vistas durante o dia em busca de alimento, o qual não conseguirá durante a noite ou abrigo. Um animal terrestre, que também pode subir em árvores para alcançar suas presas. Alimenta-se principalmente de pequenos lagartos e anfíbios, para poder capturar sua presa a Cobra-do-lixo mata suas presas por asfixia.
A locomoção, desta e das cobras em geral, possui quatro tipos diferentes de locomoção, mas nem todas as serpentes conseguem executar esses os quatro movimentos, principalmente as que têm um corpo mais pesado. A Liophis poecilogyrus consegue se movimentar usando todos os meios.
Os Quatro Meios de Locomoção:
Ondulação lateral: onde o corpo é ondulado de lado e as partes que se flexionam propagam-se, dando formato de uma onda sonora;
Movimento de concertina: também conhecido como movimento sanfona, usado para subir em árvores e passar por pequenos túneis;
Locomoção retilínea: usado por cobras grandes como pítons, a cobra se movimenta usando os músculos da barriga e se movimenta como se fosse uma mola mantendo o corpo reto;
Locomoção em zig-zag: usado pelas serpentes para atravessar um lamaçal e areia solta, a cobra faz um movimento ondulatório.
Reprodução
A reprodução deste réptil é ovípara, onde a fêmea coloca seus ovos em algum ninho e os deixa até se desenvolverem. Algumas cobras são ovovíparos, onde os ovos ficam alojados dentro do corpo da fêmea e assim os ovos conseguem proteção, mas o embrião recebe os nutrientes existentes dentro do ovo sem nenhuma ligação com a mãe.
Há pouco tempo foi descoberto que muitas cobras desenvolvem por completo seus descendentes dentro de si, nutrindo os embriões por meio de uma placenta e uma bolsa amniótica (ou bolsa), que é uma bolsa que tem o formato de um saco e serve de proteção para o embrião e o mantem úmido.
Esse tipo de reprodução ocorre normalmente, mas não exclusivamente, em locais frios para que a fêmea possa melhor controlar a temperatura dos embriões.
Por Matheus Prado
A foto referente à Liophis poecilogyrus está equivocada. Aquilo parece uma Phyton molurus (não dá para ver com certeza), mas certamente não é uma poecilogyrus, que é um animal pequeno, que alcança no máximo uns 80 centímetros, e a largura de um polegar.
Engraçado. Fala da liophis mas só põe foto equivocada. Piton, bothorps e eunects.