Apuim-de-Cauda-Amarela (Touit Sorda)

O apuim-de-cauda-amarela é uma espécie própria de nosso país. Está caracterizado como sendo uma ave pertencente à classe Psittaciformes e ainda à família Psittacidae.

Suas Principais Características São:

As aves dessa espécie possuem coloração verde cuja cara apresenta tonalidade amarelada, as escapulares têm retrizes douradas e sépias, portanto, bastante bonitas e coloridas. Partes da cauda apresentam cor amarelo-ouro, e na fêmea a cauda apresenta a ponta verde, enquanto que no macho a ponta é preta.

Habitat

Essas aves costumam viver próximas às matas e em bandos pequenos, se instalando especialmente nas copas das mesmas, onde estão mais seguros e tem uma melhor visibilidade de todo o espaço.

Há diversos habitat que os mesmos costumam ter, além daquele que citamos acima, tais como: florestas tropicais úmidas ou subtropicais de baixa altitude e ainda regiões tropicais úmidas de alta altitude ou subtropicais.

Distribuição Através do País

Do Espírito Santo à Paraíba, Goiás e São Paulo; tanto nas serras do Rio de Janeiro e Espírito Santo, quanto nas baixadas como em Cabo Frio e Rio de Janeiro. Até em meados do século passado era bastante avistado no baixo Tietê, em São Paulo.

Ficha Técnica

  • Pertence à classe das Aves
  • Faz parte da Ordem dos Psittaciformes
  • Pertence a família dos Psittacidae
  • Seu nome científico é Touit surda
  • O nome com o qual é popularmente conhecido é Apuim-de-cauda-amarela
  • Está sob-risco de ameaça de extinção
  • Seu tamanho pode vir a atingir os 16 cm.
  • Quando foi descrito pela primeira vez e por quem: 1820, Kuhl.

Maiores informações: O tamanho da população dessa ave foi bastante reduzido com o passar dos anos, por isso está sob um sério risco de extinguir-se em pelo menos 29% nos próximos 20 anos ou em até, no máximo, 05 gerações.

O Apuim-de-cauda-amarela costuma fazer seus ninhos usando cupinzeiros das árvores, o que vem a lhe garantir umidade e temperatura constantes, ajudando muito mais na encubação dos ovos.

A Ave Apuim

O gênero Touit pertence às aves psittaciformes e nelas está inserida oito espécies de ave apuim. Incluso no grupo, quatro dessas espécies aparecem em solo brasileiro, sendo que o  o Apuim-de-cauda-amarela  e o apuim-de-costas-pretas  são próprios de nossa natureza, podem ser avistados na Floresta Atlântica.

Os apuins são pequenas aves, que chegam a medir mais ou menos entre 15 a 17 centímetros de tamanho. Elas costumam habitar as zonas de floresta tropical a temperada e todas as suas espécies, exceto o apuim-de-cauda-amarela, optam por se instalar nas regiões montanhosas.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=ZaWxtXYx6UY[/youtube]

A plumagem dessas aves é bastante variável, porém, apenas variam os tons de verde. Seu bico tem formato adunco, característica dada aos psitacídeos, e de coloração mais clara. A cauda dessa ave é bastante curta, e possui forma quadrada. A área em volta dos olhos não possui pena.

Ao contrário de muitas aves conhecidas, os apuins são bem difíceis de serem vistos na Natureza, já que se comportam de maneira bastante discreta e se confundem com a coloração das folhas das árvores. Estão habituados a voar em bandos que variam entre 20 a 40 aves, especialmente no tempo de reprodução.

Outras Espécies de Apuins

Apuim-de-Costas-Pretas

Essa ave é popularmente conhecida como periquitinho, papagainho, apuim-de-cauda-vermelha e ainda com o nome de apuim-de-costa-escura. Possui certo tamanho mediano que varia entre as do tuim e o cuiú-cuiú.

Existem registros que comprovam sua ocorrência em localidades próximas das faixas litorâneas de ES, SP e RJ, bem como em áreas mais altas, como em Itatiaia, no Rio de Janeiro, passando ainda pelo Vale do Ribeira. Há informações que relatam sua ocorrência em locais que pegam desde o litoral baiano até o Sul, e ainda aparecendo em vários outros pontos que estão fora dessa distribuição. Isso vem a corroborar a ideia de que sua população pode ser maior do que a considerada atualmente.

Somado a esse fator temos o problema de a espécie ser bastante silenciosa e ficar quase todo o tempo em cima das árvores, e ainda ter a cor muito semelhante a das folhas. Além disso, é bastante confundida com outras aves de espécies parecidas.

Características

Sua principal característica, aquela que mais chama a atenção, são as penas numa tonalidade avermelhada presente em sua curta cauda, cuja barra é preta. Essa coloração fica praticamente escondida quando a ave está repousando. Sua cor é quase sempre verde, com cujo ventre e o peito apresentam uma matiz acinzentada. Já o bico da ave tem uma cor esbranquiçada e anel ao redor dos olhos é laranja.

Alimentação

Provavelmente ele realiza dispersões sazonais ou deslocamentos para determinadas áreas, certamente entre curtas distâncias e em níveis diferentes de altitude. Como forma de alimentação mais conhecida, podemos relacionar as sementes de árvores grandiosas leguminosas, como também o fruto de Rapanea acuminata, e ainda as ervas-de-passarinho.

Depois de obter a localização certeira das áreas de alimentação dessas aves, em época que são posteriores à época de reprodução, que vai de outubro a dezembro. É fundamental que os estudiosos locais, iniciem seus projetos com o apoio da iniciativa pública ou privada para que tenham mais recursos, voltados à expansão e manutenção das populações de Touit especialmente no tocante:

  • Disseminação do plantio no lugar da Clusia criuva, conhecida como Mangue-bravo, em pontos que se pretenda fazer o estudo da área, e que sempre haja reposição a médio prazo das perdas ocorridas com as árvores frutíferas, em razão do desmatamento, bem como da irregular expansão imobiliária.
  • Quando há uma oferta adequada de alimento natural, isso acarreta de maneira direta no crescimento da população local da ave, fazendo com que essa espécie fique nas áreas mais conhecidas e passíveis de uma mais acertada proteção.

É importante que se faça um levantamento para saber quais os maiores pontos de nidificação e ainda se os mesmos se encontram perto das áreas de alimentação, já que essas espécies podem usar os mesmos ninhos durante anos e anos. Desta forma se torna mais facilitado o processo de demarcação do território que a ele pertence.

Essa espécie não se adapta muito bem ao cativeiro, especialmente depois de adulta. Sua sobrevida passa a ser muito menor do que quando livre, solta na natureza.

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Aves

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *