Praga Animal

Praga Animal

Ao mesmo tempo em que organizações, pessoas e entidades se movimentam pela preservação dos recursos naturais que o homem destruiu e destrói periodicamente, há um tipo de destruidor da biodiversidade que é um próprio agente desse meio. Isso acontece quando um animal ou planta chega a uma biodiversidade a que ele não pertence, se adapta ao meio e começa a destruir espécies que estão no seu habitat natural e que interessam na cadeia alimentar do predador. Denominados espécies exóticas, esses seres são responsáveis por 39% do desaparecimento de espécies com causa conhecida. É impressionante o efeito devastador que estes agentes provocam em suas “casas”, estima-se que 5% da economia global, ou cerca de quase um bilhão e meio de reais de prejuízo foram causados por esses agentes.

Plantas

Quando falamos em pragas logo o pensamento que surge é o de que animais estejam destruindo algo na floresta que não era para estar destruindo e causando desequilíbrio num ecossistema. Isso pode ser verdade, mas a grande maioria dos casos de praga na ecologia se restringem ao mundo vegetal. No Brasil mesmo temos exemplos marcantes dessa devastação “amiga”, com o plantio exagerado de pinus, madeira africana bastante utilizada na fabricação de móveis e do eucalipto, madeira asiática que provém a fabricação do papel, causam excesso de acidez no solo e dentre outros danos, impossibilitar a sobrevivência de espécies animais.

Rescue

Casos Animais

O primeiro grande caso de praga animal data de 1935, quando Sapos Cururu foram levados para a Austrália para acabar com besouros que estavam a destruir a produção de cana do país. O resultado foi ótimo, com o sapo agindo como remédio contra as daninhas, mais a herança foi desastrosa: hoje há mais Sapos desse tipo lá na austrália do que na américa do Sul, seu habitat natural, aceitação proveniente da ótima adaptação do clima do local. Nós também já demos uma pixotada. Em 1980, o caramujo gigante foi trazido da África para o Brasil, com a intenção de ser uma alternativa à criação de escargot. Abandonado na natureza o caramujo se multiplicou de uma tal forma que virou vetor de doenças e destruidor de plantações.

Picture

Novamente, e agora há pouco tempo, em 2004, estamos sendo vítimas de mais uma praga animal. Agora, na baixada santista, foi diagnosticado pelos biólogos uma espécie de corvo africano (Corvus Albus), é uma espécie invasora e que já estava se reproduzindo no local, sendo uma ameaça direta ao sistema, principalmente às aves, como o Guará, que está ameaçado de extinção no sul e no sudeste. A chegada deve Ter sido provido como animal de estimação ou como por entrada “clandestina” através do porto de Santos, é que, felizmente é possível controlar essa invasão pela precocidade do diagnóstico. Em alguns casos, como os dos pombos, fica impossível erradicar o invasor.

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Categoria(s) do artigo:
Curiosidades

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