Qual Fruta Que O Tatu Come?

Qual a Fruta que o Tatu Come?

O tatu é um dos animais endêmicos do Brasil, ou seja, existem algumas espécies de tatu que só ocorrem aqui e em mais nenhum lugar do mundo, porém em outros lugares do continente americano também existem tatus, que no caso são endêmicos de lá, resumindo podemos dizer que o tatu é um animal americano, só existindo nesse continente de Norte a Sul, é fato que na América mais ao Norte, os tatus praticamente não existem mais, eles já estão em sua maioria extintas (lembre-se que o tatu norte americano não é endêmico daquela região, mas ele acabou se dispersando com o tempo), a sua praticamente extinção no Norte é por causa da caça, da devastação do seu habitat natural entre outros motivos, porém na parte da América do Sul, ainda existem espécies de tatus em várias localidades, inclusive em várias regiões do Brasil e assim como também na América central. Cada espécie possui as suas próprias características e peculiaridades, porém todos tem algumas especificidades mais gerais que se repetem, como as suas estruturas corporais, os seus hábitos de escavação, as suas pernas e o seu “casco”, etc, porém o que as diferencia é principalmente o seu tamanho que pode ser de apenas alguns centímetros a mais de um metro (que são chamados de tatus de tamanho gigante) e certos hábitos específicos de acordo com a região onde vivem.

A Alimentação do Tatu

A Alimentação do Tatu

Uma curiosidade sobre os tatus, é que se acredita dentro do mundo cientifico que eles no passado, a milhões de anos atrás, já habitaram em nosso mundo em sua versão realmente gigante, atingindo não apenas um metro de tamanho, mas alguns metros de tamanho, esses tatus viveram principalmente na América do Norte, esses ancestrais são chamados de gliptodonte e eles podiam atingir tamanhos maiores do que um carro de tamanho pequeno, como um celta. Falando sobre curiosidades ainda, uma das coisas mais legais de se saber sobre o tatu, é que eles são animais mamíferos que fazem parte de um grupo que se chama placentário, os únicos desse tipo existentes na América e que são exclusivamente americanos. Uma das características mais marcantes dos tatus são as suas unhas, que são fundamentais para a sua atuação como escavadores exímios que são, inclusive os buracos que eles constroem fazem muito bem para o solo, já que eles contribuem para a dispersão de nutrientes com a terra que retiram do local e também para a aeração do subsolo. Uma outra questão é que esses buracos posteriormente são usados por outras espécies de animais para se esconderem ou apenas como abrigo mesmo, isso acontece após o tatu abandonar o seu buraco e partir em busca de outro local para fazer um novo.

Hábitos dos Tatus

Considerando a parte da alimentação desses animais, podemos dizer que os tatus de uma maneira mais generalizada, são animais que se dão bem com muitos tipos de alimentos, eles podem comer um pouco de tudo, muitas vezes eles são classificados como carnívoros, porque podem e comem outros animais menores do que eles, mas essa classificação é um pouco restritiva, uma vez que muitos tatus se alimentam também de vegetais e muitas frutas, podendo passar um bom período sem praticar os seus hábitos de carnívoros, desde que estejam bem alimentados está tudo bem. Uma coisa importante de se dizer é que cada espécie de tatu tem as suas especificidades em relação a alimentação, elas sim são parecidas, porém diferem de acordo com a disponibilidade de alimentos que existe na região onde vive aquele tipo de tatu especifico, o seu tamanho também influencia no seu cardápio. No geral podemos falar que os tatus comem insetos, comem aranhas (menores), minhocas, mas dependendo do tamanho consomem também animais vertebrados como sapos e outros anfíbios e até alguns roedores, há certas espécies como por exemplo os tatus pebas (seu nome popular), que podem se alimentar de partes de carcaças de animais maiores que eles, apesar de não ser comum essa prática entre outras variações de espécies do animal.

Em relação a sua alimentação, o tatu gosta muito de comer frutas, incluindo principalmente bananas e maças, no quesito fruta, normalmente o tatu irá preferir as frutas que são mais comuns na sua região nativa, pois é o tipo de fruta que muito provavelmente ele mais consumiu ao longo de sua vida na natureza. Algumas espécies preferem os vegetais, como a alface, as couves, as cenouras, etc, tatus também podem se alimentar de tubérculos como a mandioca, sendo inclusive muito comum ele comer esse alimento. É importante mencionar que os tatus não podem ser criados em cativeiro, eles não podem ser criados em casa, isso é crime e passível de prisão, eles são animais que devem viver soltos na natureza e isso deve ser respeitado, até porque os tatus podem passar doenças para os seres humanos, doenças que os próprios seres humanos passaram para ele ao longo do tempo de contato, infelizmente o animal não tem culpa da sua predação e pela interferência em seu ambiente natural ao longo dos anos, ainda mais que as pessoas caçavam o tatu para comer, pratica ilegal que é crime e que pode ainda comprometer a saúde de quem irá comer.

Em relação aos seus hábitos de convivência o tatu é um animal que prefere estar sozinho e que definitivamente não gosta muito da presença humana, pode ser que ao longo do tempo ele acabou tendo essa adaptação de adquirir receio e fugir das pessoas, principalmente por causa da caça em relação a sua espécie, não se sabe bem, porém é algo que poderia sim ter surgido a partir de um aprendizado vindo relacionado a seleção natural, tal como um instinto de sobrevivência. Outra coisa é que ele é um animal principalmente de hábitos noturnos e que não é comumente visto durante o dia, nesse período de maior incidência de luz os tatus ficam principalmente e praticamente 100% do tempo dentro das suas tocas (que são protegidas e escuras), durante o período da noite, por outro lado, eles costumam sair para se alimentar e até para caçar as suas presas se for o caso, quando eles querem mudar de região, eles até podem fazer isso durante o dia, mas muitas vezes o fazem durante a noite, deixando as suas antigas tocas para trás e cavando novas em regiões com mais abundancia de alimentos e onde não se sintam encurralados ou ameaçados.

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Categoria(s) do artigo:
Alimentação

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