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Conhecendo o Mundo dos Passarinhos
Os passarinhos em geral, são animais que pertencem a Ordem biológica dos Passeriformes. Existem 3 subordens aferidas aos Passeriformes, que são: Acanthistti, Tyranni e Passeri. Essa imensa ordem, esta dentro da classe das aves, e representa mais da metade das espécies de aves presentes no mundo. No total, são contabilizadas cerca de 6 mil espécies de pássaros, variando imensamente no sentido morfológico, ecológico, biológico e comportamental. O tamanho dos Passeriformes, é compreendido entre pequeno e médio porte. Além disso, esses animais possuem no geral, uma capacidade de canto.
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A Alimentação dos Pássaros
Normalmente os pássaros se alimentam de uma grande variedade de pequenos compostos orgânicos. Essa dieta pode variar entre sementes, pedaços de frutos ( sendo que o fruto geralmente varia de uma região para outra do planeta). Ainda pode conter outros animais invertebrados de estrutura simples ( como anelídeos e crustáceos), além de animais vertebrados de estrutura menos rígidas (como pequenos peixes, roedores menores ou até mesmo filhotes de outras aves).
Em suma, podemos dividir os pássaros entre alguns tipos de alimentação pré definidos. A seguir:
- Granívoros: Os pássaros granívoros são aqueles mais abundantes em todo o planeta. Estes se alimentam principalmente de grãos (como sugere o seu nome) como sementes de girassol, de mamão, alpiste e similares.
- Frugívoros: Os pássaros frugívoros são aqueles que tem em sua dieta, majoritariamente frutos. Por isso os habitats desses pássaros são arvores frutíferas que possuam frutos que sirvam de alimentos para esses mesmos pássaros. Por exemplo, pássaro que se alimentam de manga provavelmente serão encontrados em mangueiras.
- Demais Tipos de Dietas Passeriformes: Além dos tipos citados (que são a maioria das espécies Passeriformes) existem espécies que se alimentam de insetos, de animais diversos (carnívoros), aqueles que se alimentam majoritariamente de peixes e até os que comem restos de outros animais (necrófagos) como os urubus.
Alimentação dos Pássaros
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O Canto do Passarinhos
Outro aspecto muito comum aos passarinhos de uma forma geral, é que eles possuem a capacidade de cantar. Essa musicalidade produzida pode acontecer no sentido de chamar a atenção da espécie do sexo oposto, ou para defesa de território. Essa alteração varia de espécie para espécie, e também de gênero para gênero.
Estudos crescem ano após ano em todo o mundo, evidenciando as diversas nuances dos cantos de cada espécie. Geralmente o canto do pássaro serve como busca de parceiros, sendo comparado por especialistas como a beleza da cauda de um pavão, por exemplo. Nos machos, além de exuberância, o canto tem a finalidade de promover também a defesa de território. As características de reprodução em pássaros estão diretamente associadas ao canto de cada um desses animais.
O canto, nessas aves, apenas é possível devido a um aparelho localizado na base da estrutura do pescoço, chamado siringe. Esse órgão esta situado na bipartição da traqueia com os brônquios dos passarinhos, possibilitando o canto a esses pequenos. O canto é emitido de forma que, ao passar ar pelos dois lados da siringe, as membranas desse órgão sofrem uma oscilação favorável à emissão de som pela estrutura oral do animal. A intensidade, o ritmo e duração dos cantos de cada ave estão associados a capacidade controlar a respiração, e a capacidade de coordenação da siringe de cada ave.
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Reprodução dos Passarinhos
Na grande maioria, os passarinhos são animais monogâmicos, ou seja: apenas tem um parceiro (a) durante toda a época de acasalamento. Essa característica não se estende por toda a vida, sendo que os pássaros mudam de parceira quando o período de acasalamento se reinicia (com raras exceções). Também existem exceções com relação à poligamia. Existem espécie que tem machos se relacionando com várias fêmeas durante um período de acasalamento.
Possibilitando o processo de reprodução, os ninhos são construídos pelo próprios pássaros. Essa estrutura perfeita de engenharia é construída, em maioria, com pedaços de galhos, de folhas, de pedações de frutos e restos inorgânicos deixados por seres humanos na vegetação. Além disso esses ninhos podem ser construídos também em cavidades produzidas pelos pássaros dentro de troncos de árvores. Essa segunda modalidade de ninho possibilita ainda que a chuva não permeie a moradia desses pássaros, além é claro, de favorecer a fuga dos predadores. Um dos animais que tem a habilidade de cavar horizontalmente esse ninho em troncos de arvores maciços, é o pica pau. O pica pau tem a habilidade de bicar a madeira por mais de 120 vezes por minuto. Esse aspecto, além do seu canto característico (que lhe rendeu uma bela risada no desenho animado), tornou o pica pau uma das aves mais caricaturadas do mundo.
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Quanto Tempo os Passarinhos Levam Para Chocar Seus Ovos
Essa pergunta é mais uma das clássicas indagações com a seguinte resposta: “Depende”. O período de encubação de ovos varia de uma espécie para a outra. Existem espécie que chocam em alguns dias, e outras que demandam uma quantidade boa de semanas. Os filhotes de calopsita, por exemplo, demandam 3 semanas de choca para poderem nascer. Os canarinhos costumam chocar seus ovos por cerca de 10 a 15 dias.
Em termos gerais, a média desse período é de 2 semanas, quando avaliamos todas as espécies Passeriformes, mas é preciso ressaltar que sempre existirão exceções. Existe um outro período pós a incubação dos ovos, que é o tempo para a saída do ninho. Esse período pós a choca dos ovos, corresponde a infância dos filhotes de passarinho. Ao atingirem a idade costumeiramente chamada de juvenil por especialistas, os passar já podem sair dos ninhos, e se adequarem à fauna local para poderem chegar a idade adulta autossuficientes.
Esse período de permanência no ninho demanda cerca de 3 semanas, em média. Portanto o tempo médio desde a concepção do ovo, até o momento de saída do ninho costuma ser de 4 a s 5 semanas, lembrando sempre das exceções que podem acontecer dentro da ordem Passeriforme.
Existem alguns fatores que influenciam no tempo de permanência no ninho. Eles geralmente são todos ligados ao metabolismo de crescimento de cada filhote, e a cadeia alimentar do ambiente em que os pássaros estão inseridos.
Estudos recentes comprovaram, inclusive, que a criação de animais em cativeiro e em ambientes livres demandam tempos diferentes de saída do ninho, e até mesmo de incubação dos ovos.