O Tatu-de-quinze-quilos é uma espécie de tatu originária da América do Sul. É encontrada na Colombia, Venezuela, Equador, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Peru, Bolívia e Brasil. É um animal solitário, noturno e terrestre, que vive, geralmente, nas proximidades de rios e pântanos. Ele se alimenta principalmente de artrópodes e outros invertebrados.
Essa espécie de tatu, tem um longo nariz, e também tem esporas nas patas inferiores que lhe permite locomover de joelhos em túneis estreitos. Quando é ameaçado, o Tatu-de-quinze-quilos pode vir a liberar um odor desagradável de aroma almiscarado.
Os tatus, em geral, são caracterizados pela casca que cobre seu corpo, servindo como uma verdadeira armadura, para protegê-lo de calor, frio e ataques de predadores. Têm um grande valor para a medicina, posto que é a única espécie animal capaz de contrair a hanseníase, ajudando assim na realização de diversas pesquisas.
Além de serem muito úteis para manter um equilíbrio entre as espécies, pois se alimentam de insetos, impedindo assim que muitos deles se tornem pragas.
Descrição do Tatu-de-quinze-quilos
O Tatu-de-quinze-quilos é um pouco maior que Dasypus novemcinctus, sua casca tem de 7 a 8 faixas móveis no meio do corpo. Os joelhos têm duas fileiras de escudos alongadas na forma de esporas, que muitas vezes são cobertos com barro que sai de suas escavações. As garras das patas superiores e inferiores são mais desenvolvidas do que em outras espécies de tatu.
São animais noturnos, terrestres e solitários. Alimentam-se de uma variedade de artrópodes, principalmente insetos e invertebrados, como minhocas, lacraias e centopéias. Ela também se alimenta de insetos, como besouros, cupins e formigas.
Caça mexendo serapilheiras, abrindo caminho através do nariz e as patas da frente fazendo a escavação. O Tatu-de-quinze-quilos é um animal da espécie Dasypus kappleri e possui duas subespécies, são elas: Dasypus kappleri kappleri Krauss e Dasypus kappleri pastasae Thomas.
Curiosidades Sobre o Tatu-de-quinze-quilos
Nos pântanos introduz o focinho comprido ao nível dos olhos, possivelmente à procura de minhocas. Quando se sente um cheiro desagradável almiscarado é porque ele refugiou-se em galerias subterrâneas que têm mais de uma entrada e, geralmente, são encontrados perto da água, ao nível do solo.
No interior, pode formar uma rede de trilhas. Suspeita-se que o papel das esporas dos joelhos é ajudar o Tatu-de-quinze-quilos a rastejar em túneis estreitos, onde poderiam ser pegos e capturados por um predador.
É comum encontrá-lo em florestas primárias, em pântanos e perto de córregos. Aparentemente, não se encontra essa espécie de Tatu em florestas secundárias e áreas alteradas.
A caça de tatus deve ser controlada, pois a ausência dessa espécie pode desequilibrar o ecossistema, e se os exterminadores de insetos ficarem extintos, consequentemente eles poderão se tornar pragas em plantações, por exemplo.
Por Heloisa Prado