Cuxiú Preto

O Animal

O Cuxiú Preto é um macaco exclusivamente brasileiro, que tem o nome científico de Chiropotes satanas satanás e é considerado uma espécie em perigo de extinção. O Cuxiú Preto é um macaco encontrado somente no Brasil, havendo registros de sua presença somente na Floresta Amazônica e na Reserva de Tapindaré, na Àrea de Proteção Ambiental de Igarapé Gelado e na Floresta Nacional de Tapirapé-Aquirí estes 3 últimos localizados no estado do Pará. O macaco Cuxiú Preto tem um porte relativamente pequeno, seu corpo e sua cabeça juntos chegam a medir até o máximo de 60 centímetros e sua cauda chega a atingir o tamanho máximo de 50 centímetros. Seu peso máximo é de cerca de 3 quilos.

Cuxiú Preto

Eles habitam as zonas de florestas tropicais densas, seus hábitos são diurnos, eles se alimentam de frutos, folhas, brotos, folhas, castanhas, além de aranhas e pequenos insetos e passam toda a sua vida em cima de árvores altas, onde se desloca com muita agilidade e rapidez. Como seu nome mesmo indica, o pelo do macaco é quase todo preto, seu rabo é comprido em relação ao corpo e bastante peludo, parecendo com um espanador. Tem os dentes caninos grandes e com inclinação para frente, próprios para abrir os frutos ainda verdes, seu prato preferido. Tanto as fêmeas como os machos tem uma barba bem espessa no queixo.

Macaco Cuxiú Preto

Hábitos do Cuxiú Preto

Naturalmente os cuxiús pretos necessitam de grandes espaços para viver e seu alimento preferido são os frutos ainda verdes e as sementes. É um animal bastante veloz e muito arisco, salta rapidamente de uma árvore para outra e foge ao menor sinal de aproximação, o que torna bastante difícil avistá-lo. No entanto os pesquisadores já comprovaram que estes animais vivem em grandes grupos de até 40 macacos, com número de fêmeas e machos bastante equilibrado. Estes grupos podem se subdividir em grupos menores quando começa a haver concorrência pela comida.

Cuxiú em seu Habitat

A relação entre essa espécie de primatas parece ser bastante cordial, eles se abraçam, cantam e também descansam juntos, e particularmente os machos são muito camaradas uns com os outros, parecendo serem tolerantes com os filhotes e suas brincadeiras.Os filhotes são cuidados pelas suas mães, que os mantém agarrados ao seu pelo e os amamenta até que sejam independentes. Os macacos cuxius preto podem viajar por vários dias na companhia de outras espécies, como os macacos de cheiro e o macaco prego. Segundo os pesquisadores essa é uma forma que eles encontraram de se protegerem, aumentando a vigilância contra os predadores naturais, que são as onças, os gaviões e também as cobras.

Imagem do Cuxiú Preto

Vulnerabilidade e Ameaça de Extinção

Esta espécie de macaco está na lista da União Mundial para a Conservação da Natureza IUCN, como uma espécie vulnerável a extinção. O fato de viverem em áreas limitadas, e a crescente destruição e o desmatamento dessas áreas são as principais causas de ameaça de extinção da espécie. Além disso o Cuxiú Preto é alvo de caçadores que consideram sua carne exótica e saborosa, e o rabo dessa bela espécime é vendido para fazerem espanador. Pode parecer irreal, mas é fato, espanador de rabo de macaco em extinção….
O caxiú-preto é considerado um primata, macaco típico brasileiro. Habitando especialmente as regiões tropicais da Amazônia a próxima a ela, o caxiú-preto é encontrado em áreas restritas do norte do Tocantins até o rio Grajaú no Maranhão.

Por serem considerados animais diurnos passam o dia todo pulando de árvore em árvore e se alimentando dos frutos e folhas presentes nas mesmas.

Um dos maiores predadores de semente de toda a Floresta Amazônica, o macaco se exibe na alimentação, perfazendo a mesma atividade durante todo o dia.

Macaco Preto

Atualmente são grandes os números de extinção que envolve o primata, já que a destruição de seu habitat natural contribui muito para esse fator, especialmente a destruição das grandes árvores e logicamente a caça predatória do mesmo. E assim os cativeiros são ainda um aspecto-problema, já que mesmo com muito espaço animal não age da mesma forma que seria na natureza.

Por: Patrícia Contiero

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Categoria(s) do artigo:
Primatas

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