Chopim do Brejo

A ave conhecida cientificamente como Pseudoleistes guirahuro e carrega o nome de chopim-do-brejo, pertence à classe dos passeriformes e ainda à família Icteridae. Também pode ser conhecida por outros nomes como dragão-do-brejo, pássaro-preto-do-brejo, melro-amarelo, melro-mineiro, melro-d’angola, pássaro-preto-soldado ou até mesmo melro-pintado-do-brejo.

Seu nome científico tem origem no grego pseudos, que significa falso em soma com lëistës, ladrão, que faz referência a Leistes; e o segundo nome tem origem no (guarani) güirahúro, que quer dizer respectivamente preto e amarelo. Então, falso Leistes preto e amarelo.

Características Principais

Essa ave apresenta um canto bastante melodioso, que pode ser notado como um forte assobiar. Uropígio, dragona, barriga e o inferior lado das asas apresentam cor amarelada, enquanto o bico é pontiagudo e preto, e assim se torna mais facilitada sua identificação. Tem os olhos anegrados, ou seja, apresenta anéis ao redor dos olhos.

Espécie que pode ser encontrada na parte central e meridional do Brasil tem um tamanho aproximado de 24 centímetros e pesa mais ou menos 70 gramas. Ao contrário de outras espécies, essa ave não apresenta dimorfismo sexual.

Fontes de Alimentação

Esse chopim se alimenta especialmente de sementes e grãos que costuma buscar nos brejos, além das sementes encontradas na terra próxima das roças como soja, milho e outros tipos.

Como e Quando Se Reproduz

Seu ninho costuma ser feito em árvores fechadas, numa altura de aproximadamente quatro metros do solo, sempre em capões próximos de brejos, quase sempre dois ou três casais fazem uso do mesmo local para sua nidificação. O ninho tem uma forma de cesta pesada, aberta, em razão da quantidade grande de barro usada e depositada em seu interior,  as fêmeas costumam por até três ovos que ficam incubados por até quinze dias.

Após o nascimento há o revezamento dos quanto à alimentação dos filhotes, que se dá em grande parte através de artrópodes e  anelídeos conseguidos nos brejos e no solo. O ninho é abandonado pelos filhotes aproximadamente 14 dias depois do nascimento, sendo que os mesmos são alimentados pelos pais em média, por um mês e cinco dias depois. Essas aves, por estação, costumam ter até duas ninhadas.

Principais Hábitos

Assim que o bando se muda para outro lugar, essas aves tendem a cantar durante o voo. Eles estão mais presentes próximos a várzeas que possuam capim alto, brejos, em quase todas as vezes com a incidência de bandos. Uma cena frequente avistada é a de algumas aves cantando unidas, pousadas a uma distância de um palmo umas das outras.

Distribuição Geográfica

Sua presença acontece desde o sul do Mato Grosso, passando pelo Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, e seguindo pelo Paraná, Santa Catarina, até chegar ao Rio Grande do Sul, e ainda sem esquece do estado de Minas Gerais.

Ficha Técnica

Nome Científico: Pseudoleistes guirahuro

Pertence a Ordem: Passeriformes

Faz parte da Família: Icteridae

Distribuição Geográfica: Conforme mencionado anteriormente, essa ave está presente especialmente ao Sul do Mato Grosso, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, e Rio Grande do Sul. Fora de nosso país, tende a aparecer no Uruguai, na Argentina, e no Paraguai.

A alimentação se baseia em sementes e grãos.

Reprodução: Como mencionado, o ninho é mais aberto que o de muitas aves, e também bastante pesado, por ser usado na sua construção muito barro. As ninhadas costumam acontecer de acordo com as estações do ano, e dela nascem no máximo 03 filhotinhos.

Mais Sobre a Ave

O nome desta espécie já dá pistas de suas características principais: sua predileção por áreas alagadas e pelos brejos. Também chamada como melro-amarelo, pássaro-preto-do-brejo, melro-d’angola, melro-pintado-do-brejo, melro-mineiro, ou ainda por pássaro-preto-soldado, ele conta com uma plumagem, que já são indicadas por seu nome, ou seja, quase toda em tons amarelos e pretos. Além do mais, é também bastante conhecida por conta de seu melodioso canto quase inconfundível, que inclusive o apresenta durante seu voo, o som emitido é quase como um tipo de ‘tac-tac’.

Geralmente ela costuma medir algo em torno de 24 centímetros, com variações em torno de 70 gramas de peso. Do Brasil, é uma espécie meridional e central. Tende a viver com muitos animais, em bando e quase sempre se apresenta apresentações com seus pares, que são vistos em poleiros um próximo ao outro, com pouca distância, num só canto.

Descrição: É uma ave que conta com um canto em melodia, semelhante a um forte e conhecido assovio. Sua tonalidade fica em torno do pardo-anegrado, com as costas mais puxadas para a verde oliva, enquanto a barriga se mostra um pouco amarelada, já o bico é pontiagudo e bem preto, ficando assim, bem simples de ser identificado à distância. Costuma tecer seus ninhos de maneira bastante perfeita e num formato de uma cesta bem mais aberta que a convencional, criando ali seus filhotes que nascem a cada estação.

Sua alimentação é baseada apenas e sementes e grãos que são frequentemente e facilmente encontrados nos brejos. Assim que o bando se transfere para outro lugar, tendem a sair cantando, quando ainda estão no ar. Preferem viver em campos de várzea onde o capim ainda está bastante alto e, da mesma forma, em brejos, estão sempre numa numerosa família, jamais ficam sozinhos. Como são encontrados em diversas regiões do Brasil, indo de Goiás até o Rio do Grande do Sul, não é difícil encontrá-los livre na natureza, e, talvez em razão dessa facilidade, são frequentemente vistos em gaiolas, por causa da beleza e da força de seu encantador canto.

Mas, como muitos dizem e talvez até possa ser verdade, quando as aves estão em gaiolas elas não cantam, apenas lamentam a falta de sua liberdade. O importante é que seja sabido que aves em gaiolas apenas são permitidas quando carregam sua certificação e identificação própria, o contrário disso é um ato criminoso e punido por lei. Somente os profissionais e lugares certificados podem fazer a comercialização de determinadas aves, sendo que muitas delas nem podem ser deixadas em cativeiro.

Por isso, antes de adquirir uma ave veja se isso não é um ato ilegal!

O Chopim do Brejo é também chamado de pássaro-preto-do-brejo ou dragão-do-brejo. O canto dessas aves é melodioso e são apreciados por isso. Possuem o bico, cauda e asas na cor preta e o corpo na cor amarela.

Essas aves são encontradas em brejos e se alimentam de sementes e grãos. São facilmente encontrados no Brasil na região sul e sudeste. Confira!

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Categoria(s) do artigo:
Aves

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Comentários

  • Gostei muito, onde posso conseguir um passaro preto do brejo? aguardo, e obrigado

    geraldo natal jordão 26 de janeiro de 2014 12:53

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