A Epidalea calamita, também conhecido como sapo-corredor, é um sapo natural de regiões arenosas da Europa Ocidental e do Norte. Sapos já são assustadores para algumas pessoas, mas você pensou em um maior que sua mão? Pois a Epidalea calamita é um espécime que está entre o meio dos sapos grandes e quando adultos atingem nada menos que cerca de 60 a 70 centímetros de comprimento. Podemos diferenciá-lo facilmente do sapo comum, pois tem uma risca amarela no seu corpo.
Também se diferencia das demais espécies de sapo por ter as patas posteriores compridas, dando-lhe um jeito peculiar de andar, que deu origem ao nome de sapo-corredor. O som que eles emitem é bem alto, amplificado por um saco vocal único que os machos têm embaixo do queixo.
Ciclo Vital e Características Da Epidalea Calamita
O sapo-corredor vive até os 12 anos de idade e se alimenta de insetos (como moscas, minhocas e larvas) e outros pequenos animais. É uma espécie de hábitos noturnos e quando andam em um terreno arenoso, é possível ver a marca de suas patas. Nessas andanças noturnas percorre distâncias bastante consideráveis, fazendo com que esses sapos conquistem novos lugares com certa facilidade. A sua pele é rugosa e possui várias verrugas de cor marrom e laranja. A sua íris ocular é levemente esverdeada e cheia de linhas pretas.
Reprodução Da Epidalea Calamita
Ele se reproduz no período de abril e julho, botando os seus ovos em buracos não muito fundos. Para que os filhotes nasçam sem perigo, o ninho deve ter uma inclinação leve e um pouco de vegetação nas margens e na água. Esses ninhos são temporários, e às vezes acontece de as larvas do sapo-corredor não conseguirem se desenvolver a tempo e a água acaba secando. Por causa do alto índice de mortalidade, o sapo-corredor normalmente se acasala várias vezes durante o verão. As fêmeas chegam a botar até 4000 ovos e costumam a utilizar o mesmo lugar durante vários anos para se reproduzir. Ele é bastante rápido e ágil.
O Que Come Uma Epidalea Calamita?
Entre os seus predadores estão as cobras de água, diversas aves e alguns mamíferos carnívoros. Ele procura se defender inchando o corpo e erguendo-se nas patas. Ainda pode expelir um líquido branco que é irritante para os olhos e mucosas, vindo das suas glândulas parótidas.
Na Inglaterra essa é uma das três espécies de anfíbios que são protegidas oficialmente pelo Plano Nacional de Biodiversidade. A sua taxa de mortalidade é alta e correm risco de extinção porque acabaram perdendo o seu habitat natural pelo desenvolvimento da população humana, como também pela chuva ácida, problemas referentes à poluição e redução de ambiente costeiro devido à construção de diques na região onde estes sapos costumam morar.