Elas Realmente Foram Possíveis!
Muito já se falou sobre as pragas que teriam assolado o Egito, descritas nas Escrituras Sagradas Cristãs. Algumas pessoas acham que é lenda, outras acham ainda que fossem força de expressão da época, querendo alertar sobre as pragas que cairão sobre quem desobedecer a Deus, e outros ainda acreditam que aquilo aconteceu tal qual está escrito. Estudos recentes mostram que as pragas poderiam sim ter ocorrido, e a teoria aceita é que as pragas do Egito descrevem um período de grande conturbação no Egito, com pragas para a agricultura e doenças. No entanto não existe nada de confirmado, e as dez pragas continuam sendo objeto de estudo e interessante não só dos cientistas, mas também de teólogos e até de religiosos.
Confira Como os Cientistas Acham Que Realmente Aconteceram as Famosas Pragas
– Sangue no Nilo: esta praga diz que o Rio Nilo foi tingido de vermelho, de sangue, pelo desagrado do Senhor diante da recusa dos egípcios em libertar os hebreus. No entanto, a teoria mais aceita é de que o fenômeno ocorreu devido à proliferação de algas vermelhas, que realmente tingiu as águas do Nilo de vermelho, a exemplo do que acontece nas famosas marés vermelhas. Como não tinham conhecimento da causa, os egípcios podem ter acreditado que era sangue de fato, e a história circulou e ficou como conhecemos hoje.
– Proliferação das rãs: são duas as teorias: uma diz que os sapos foram atraídos pelas algas que proliferaram no rio. Outra teoria diz que devido a uma erupção vulcânica que acidificou os lagos e pântanos onde os sapos habitavam, os bichos começaram a fugir e invadir a casa dos egípcios, causando pânico entre a população.
– Moscas: a teoria da erupção vulcânica se encaixa aqui: com os sapos fugindo e muitos morrendo devido à acidificação de seu habitat, as moscas ficam sem seu maior predador natural, os sapos.
– Peste nos animais: a multiplicação de insetos ocorrida no período pode ter desencadeado as feridas nos animais. As moscas irritam muito os bichos, além de picar. Os animais incomodados se coçavam com violência, muitas vezes se ferindo bastante.
– Feridas nos homens: os homens, responsáveis pelas atividades de pastoreio e de cuidar dos animais, teriam sido contaminados pelas pústulas deles. Assim, as chagas seriam uma conseqüência dos machucados encontrados nos animais.
– Nuvem de gafanhotos: a teoria aceita é de que as alterações anteriores teria mudado a organização dos gafanhotos.
– Piolhos: os egípcios viviam com a cabeça raspada. Se você acha que era estilo, tire seu cavalinho da chuva: o que acontecia era que em um país de clima tão quente, era muito comum a epidemia de piolhos.
– Escuridão: o céu encoberto pode ter várias explicações segundo o cientista, desde tempestades de areia até o próprio enxame de gafanhotos – pode ter rolado um exagero na descrição dos egípcios.
– Chuvas de pedra: provavelmente teriam sido chuvas de granizo.
– Morte dos primogênitos: com tanto sapo, alga, mosquito e até gafanhotos, a comida podia estar contaminada. Como os irmãos mais velhos comem antes dos mais novos, é provável que tenham morrido de intoxicação alimentar.