As lhamas são criaturas simpáticas, amigas, divertidas e de bom temperamento, para a surpresa de muitos que ainda não sabem é que esses bichinhos cobertos de lã podem salvar a espécie humana, caso esta venha a ser alvo de um ataque biológico. Há alguns anos o cientistas desenvolvem dispositivos que são chamados de biosensores, com o intuito de que estes possam identificar os primeiros sinais de que algo aconteça em relação à uma guerra biológica.
A IgG se constitui de uma variação de sensores feitos de anticorpos humanos clonados em laboratório do qual chamamos de imunoglobina, com a principal função de servir para o sistema imunológico localizar, rastrear e acabar com vírus como o da cólera ou da varíola, que pelas condições que se apresentam e devido sua grande absorção pela humanidade, como potenciais armas biológicas. O princípio parte da idéia que quando uma ameaça biológica aparecer, nós saibamos localizar e identificar a ameaça e, num curto prazo descobrir qual tipo de ameaça está sendo disseminada.
Dificuldades
O grande problema desta produção de proteção biológica é que os anticorpos produzidos pelo processo que gera a imunoglobina trata-se de um serviço delicado, dispendioso e demorado, além de que seu prazo de conservação ser curto, mantido por refrigeração, pois é um mecanismo sensível à temperatura, que se exposto ao ambiente acaba sendo destruído devido ao calor.
Anticorpos de Lhama
Não só as lhamas, como os camelos e também os tubarões tem capacidade de produção de anticorpos muito mais resistentes do que o do ser humano. Por não possuírem cadeias de proteínas sensíveis, apenas resistentes, acabam se tornando de simples produção e com a localização de união ideal para os laboratórios de pesquisa nos EUA, onde já estão sendo produzidos esses anticorpor de domínio único, denominados pelos cientistas como sDABs.
Os sDABs são anticorpos de fácil produção em relação aos resultantes do processo IgG humano e tem um custo muito menor de operação. Para que se tenha noção de valores, com uma pequena quantidade de sangue de lhama os pesquisadores já compilaram um montante de mais de um bilhão de anticorpos sDABs. Com sua preparação demasiada fácil perante ao outro processo, há uma diminuição de custos e toda essa simplicidade também o faz mais forte na durabilidade, sendo armazenados intactos em temperaturas de aproximados 200 graus Fahrenheit, aproximadamente 90 graus celsius, dispensando a refrigeração do sistema humano.
Biosensores
Utilizando esse sistema de produção de biosensores, os pesquisadores podem fazer uma completa coleção capaz de localizar qualquer arma biológica que se possa imaginar, e ainda são capazes de produzir anticorpos que localizem novas ameaças eu ainda não estão documentadas, é claro, dependendo de como seja o surgimento destas. Quando o processo deixar de ser experimentado e virar realidade, esses biosensores poderão ser transportados através de contâineres portáteis, que serão transportados através de soldados em campos para localizar qualquer arma biológica que venha a ser utilizada como foco de ataque. Devido sua boa resistência à temperatura poderão ser transportados e “escondidos” estrategicamente em terrenos de vegetação, onde a mesma executa um filtro de temperatura que protege os biosensores contra sua degradação.