Parece que está surgindo uma novidade no mundo das pesquisas que pode finalmente vir em auxilio dos usuários de cartões de credito no sentido de que pode ajudar a evitar possíveis fraudes. Na verdade cientistas acabam de fazer interessante descoberta, depois de muitos estudos e tentativas frustradas, eles finalmente conseguiram descobrir uma maneira de reproduzir com exatidão as cores lindas das asas de borboletas tropicais. A descoberta tem tudo para ser aplicada na indústria de impressão como uma forma de torná-la mais segura evitando fraudes que hoje se tornaram banal.
Borboletas
Em que Será Usada a Descoberta
Os cientistas pretendem aplicar suas descobertas e usar a estrutura das asas de borboletas na criação de cédulas de dinheiro. A nova técnica que é chamada de Nanodesign também pode ter seu uso estendido aos cartões de credito e também aos passaportes. Estes cientistas acreditam que esta moderna técnica poderia ser de grande ajuda na prevenção contra as inúmeras fraudes que todos os dias acontecem com a clonagem de cartões de crédito, com a falsificação de dinheiro e também de passaportes. Copiar a natureza é uma estratégia até hoje desconhecida e por isso mesmo as cédulas com cores de asas de borboletas, poderia ser de grande ajuda na medida em que dificultaria em muito as falsificações e fraudes.
Cédulas
A Descoberta
Os cientistas Mathias Kolle, Ullrich Steiner e Jeremy Baumberg, da Universidade de Cambridge pegaram a espécie de borboleta Papilio blumei para o estudo e tiveram imensas dificuldades que ainda perduram, pois as cores que eles reproduzem não dependem de pigmentos, na realidade elas são dependentes de estruturas microscópicas que mais lembram belas embalagens para ovos. Foi através do uso de técnicas de monofabricação que estes cientistas chegaram a cópias fiéis e de uma identidade impressionante do monodesign natural das asas da borboleta. O sucesso foi total, quando conseguiram a reprodução perfeita das vividas cores que as esvoaçantes borboletas ostentam.
Possibilidades de Uso
Segundo parecer de Kolle, o uso dessas estruturas artificiais seria perfeitamente possível para criptografar as informações em cédulas, em assinaturas ópticas e em outros itens que necessitasse de uma proteção maior como passaportes, por exemplo, uma vez que esse processo tem a capacidade de proteger contra as fraudes tão comuns e as falsificações de documentos que hoje é um procedimento que se tornou comum.
Passaporte
A Perfeição da Papilio Blumei
A borboleta Papilio blumei, cuja estrutura das asas deverá ser usada para fazer cédulas de dinheiro, é tão perfeita e sofisticada que pode enganar até mesmo suas companheiras usando as cores de suas asas na hora do acasalamento quando suas asas parecem azuis, ou ainda para driblar os terríveis predadores que enxergam suas asas verdes que se misturam com o verde predominante da vegetação de fundo. O resultado desse estudo foi publicado na revista “Nature Nanotechnology”.
