A lista de animais selvagens que têm um ataque fatal é grande, passando por leões, tigres, tubarões e, é claro, pelas famosas serpentes ou cobras.
Estas espécies possuem exemplares de todas as cores e tamanhos, sendo que algumas têm picada mortal, outras ocasionam perda dos membros, mas todas causam arrepios só de vê-las por perto.
Todas possuem hábitos alimentares carnívoros e atacam sempre em razão do medo e para se alimentar, sendo que frequentemente comem pequenos animais, como coelhos, ratos e algumas vezes animais maiores que elas, já que suas mandíbulas se soltam e abrem além do normal para poderem ingerir o alimento.
As cobras mais venenosas e que dão o bote mais fatal são aquelas que injetam toxinas extremamente nocivas ao ser humano, e em razão disso é necessário que sejam tomadas medidas imediatas para que o paciente não morra como o soro antiofídico.
As víboras mais perigosas são as najas, perigosas e agressivas, que quando em posição de ataque, abrem orelhas no pescoço. São encontradas em regiões da Índia e também da África, sendo conhecidas como as cobras dos encantadores. Além dela temos a mamba, que possui subespécies como mamba-verde-oriental, mamba-verde-ocidental e mamba-preta, todas extremamente nocivas e fatais em quase 100 por cento dos casos.
Temos ainda as cobras brasileiras que apresentam grau alto de perigo, como a cobra-coral, nome dado devido à sua coloração avermelhada, jararaca e a famosa cascavel, que anuncia sua presença através do chacoalhar de seus guizos. Elas atacam quase sempre os lavradores e sitiantes, pois estão presentes nas zonas rurais e principalmente em regiões de climas secos e terrenos arenosos, onde costumam habitar.
Das cobras brasileiras, a surucucu é a maior das espécies peçonhentas, aparecendo na Mata Atlântica e também na Amazônia, e está em risco de extinção. Porém, uma das espécies de cobra que causa maior estranhamento e pavor não possui veneno, mas seu abraço é capaz de quebrar até ossos de bovinos, é a famosa Sucuri ou Anaconda. Esta cobra está presente em diversas regiões brasileiras, como Pantanal e Amazônia, e alguns exemplares podem aparecer na Bolívia, sendo que em alguns lugares o animal leva o nome de Jibóia, Boiaçu, Boiuna e outros.
A Sucuri pode viver até aproximadamente 30 anos e, segundo especialistas, é a segunda maior espécie do mundo, não alcançando somente a píton reticulada. Já seu tamanho e peso dependem exclusivamente do exemplar a ser encontrado. Já foram vistos animais de até 11 metros, porém, seu tamanho médio é de 8 metros.
Há relatos de ataques fatais a animais de grande porte, como bois, cavalos e inclusive a seres humanos, também registrados em imagens. O maior perigo está em regiões ribeirinhas, pois as Sucuris precisam de apoio para abraçar suas vítimas, por isso esperam que as pessoas cheguem à beira d’água para atacar.