Rhinophylla Fischerae

Ficha Técnica do Rhinophylla-Fischerae

  • Filo: Chordata
  • Reino: Animalia
  • Classe: Mammalia
  • Família: Phyllostomidae
  • Ordem:  Chiroptera

A Rhinophylla fischerae é um tipo de morcego que faz parte da família dos Phyllostomidae. E, com facilidade, pode ser encontrado no Peru, Brasil, Equador, Venezuela e Colômbia.

Risco de Extinção: Na lista dos animais que apresentam pouco risco, por ser dispersado de maneira ampla e com menor susceptibilidade de estar em extinção, se levada em consideração a referência para o enquadramento dos animais categorizados como ameaçados.

Pode ser Encontrado

Equador, Peru, Sul da Venezuela, Amazônia, sudeste da Colômbia.

Originário

Das mesmas regiões citadas acima, ou seja, Equador, Brasil, Colômbia, Peru e Bolívia.

Ecologia – Habitat

Esta espécie está associada fortemente a regiões de florestas tropicais verdes, úmidas, próximas de pomares e de rios; quase não está presente em floresta decídua. São essencialmente frugívoras e, suas fêmeas costumam carregar apenas um embrião e o período de acasalamento acontece entre os meses de junho e julho.

Fazem parte do Sistema Terrestre

Possível Ameaça

Não há ameaças relatadas para esses tipos de morcegos, sendo que a única a ser salientada é o desmatamento.

Mais Sobre os Morcegos

Esses animais fazem parte da única espécie de mamífero com capacidade de voo, e pertencem à ordem Chiroptera, à classe Mammalia. Sua existência compreende os 50 milhões de anos e, sua ordem, a Chiroptera é tida como a segunda em número de espécies descobertas, superada apenas pela ordem Rodentia, da qual fazem parte a cutia e o rato.

Os morcegos contam com uma capacidade grande de adaptação a ambientes diversos, contudo, não sendo  encontrados em locais de temperatura baixa comonos polos, sendo grande a variedade de tamanhos e formas.

O morcego maior do mundo é o megaquiróptero, e está presente na Ásia, alimentando-se basicamente de frutas, pode chegar a pesar até 01 kg e, a envergadura de suas asas pode passar os dois 2 metros. Já, em contrapartida, o menor indivíduo da espécie é o chamado como focinho-de-porco, que pode ser encontrado na Tailândia, e a  envergadura de suas asas não ultrapassa os 15 cm.

É bastante diversificada a alimentação destes animais de acordo com a espécie, sendo que há aqueles que se alimentam de folhas, de frutas, de peixes, escorpiões, aranhas, ratos, e outros que bebem néctar e ainda aqueles que se alimentam apenas de sangue, os hematófagos e podem ser encontrados nas Américas.

Para estes animais, a necessidade cotidiana de alimentação corresponde a metade de seu peso.

Grande parte dos morcegos tem um sistema de localização que recebe o nome de ecolocalização, uma espécie de complementação aos 05 sentidos que os seres humanos tem. Ela versa na emissão, pelas narinas ou  boca, de ondas ultrassônicas que, assim que chegam a um determinado objeto, voltam em forma de eco cuja frequência é baixa, desta forma, o animal é capaz de conseguir captar a que distância do objeto ela se encontra e assim, pode resolver se afastar ou se aproximar dele. Isto faz com que o morcego possa voar em lugares escuros e nas cavernas.

Dependendo da espécie, os morcegos, contam com um prazo de gestação que pode variar de 02 a 07 meses. No caso dos animais insetívoros a gestação dura de dois a três meses. Naqueles que fitófagos, que se alimentam de plantas, a gestação é maior compreendendo dos 03 aos 05 meses. No caso desses animais, a mais longa gestação é a dos hematófagos, na qual os filhotes demoram até sete meses para serem gerados.

Os morcegos têm grande importância na cadeia alimentar, suas fezes podem ser consideradas como um excelente adubo e, além disso, ainda apresenta um natural controle de ratos e insetos. Há na saliva da espécie de morcego vampiro um conteúdo anticoagulante que pode vir a ajudar no tratamento de enfermidades vasculares. Determinadas espécies podem auxiliar no controle de pragas agrícolas.

Dentre os mamíferos, os morcegos contam com a mais variada dieta, já que podem se alimentar de sementes, frutos, néctar, folhas, artrópodes, pequenos vertebrados, pólen, sangue e peixe. Aproximadamente 70% dos morcegos se alimentam de insetos, sendo que quase todo o resto é frugívoros, alimentando-se basicamente de frutas. Apenas 03 espécies se alimentam apenas de sangue: são os chamados morcegos vampiros ou hematófagos, podendo ser encontrados somente na América Latina.

Desta maneira, os morcegos colaboram para a dinâmica e estrutura dos ecossistemas, já que trabalham como dispersores de semente, polinizadores, trazem nutrientes para as cavernas, predadores de insetos, e vetores de enfermidades silvestres, e ainda outras funções.

A Importância da Ecolocalização

Grande parte das espécies de morcegos conta com um sentido a mais, um 6º sentido, contabilizado com os outros cinco: a ecolocalização, ou seja, uma forma de orientação que faz uso de ecos. Este sentido atua, de forma geral, da seguinte forma: o morcego transmite ondas ultrassônicas pela boca ou nariz, de acordo com a espécie.

Essas ondas chegam até um obstáculo existente no ambiente, sofrendo uma reflexão e retornam ao morcego como ecos. Esses são percebidos pelos animais com uma maior frequência que aquela emitida anteriormente, em razão da aproximação entre os obstáculos e os mesmos.

Baseando-se no tempo de retorno do eco, em suas direções, e ainda na sua relativa frequência, os morcegos são capazes de sentir o obstáculo no caminho, percebendo a sua distância, velocidade e forma relativa. Isso é útil especialmente na caça de insetos, por exemplo, entretanto, os morcegos que se alimentam de outras coisas também usam com frequência esse sentido.

O sistema de ecolocalização ainda pode ser nomeado como biossonar, já que a partir dele passaram a ser desenvolvidos os aparelhos de ultrassom e os sonares de navios. Se levarmos em consideração a eficiência, nenhuma das invenções humana pode ser comparada à qualidade da ecolocalização dos morcegos.

Desta maneira, esses animais contam com um importante recurso para se orientarem durante a noite ou em locais sem luz, como nas cavernas. A eficácia da ecolocalização pode variar conforme os tipos de morcegos, sendo que aqueles que se alimentam de insetos, contam com uma maior evolução no sistema. A ecolocalização é fundamental ainda para aqueles morcegos que se alimentam de frutas, plantas, sementes e folhas, pois os auxilia na busca desses tipos de alimentos.

O Rhinophylla fischerae é uma espécie de morcego que pertence à família Phyllostomidae, da classe dos mamíferos e ordem Chiroptera. A espécie pode ser encontrada em países como: o Peru, Brasil, Colômbia, Equador e Venezuela, em sistema terrestre. Os Rhinophylla Fischerae vivem em áreas úmidas e florestas tropicais, mais próximos de rios e pomares de fruta, são raros em florestas estacionais. O Rhinophylla fischerae é uma espécie de morcego da classe dos Rhinophylla Peters, que compreende-se também pelas espécies R. Pumilio Peters e o R. Alethina Handley.

Existe uma diferença cromossômica (genética) entre as espécies encontrados no Brasil e as encontradas na Colômbia, provavelmente esta diferença ocorre devido à distância geográfica entre elas. As fêmeas deste morcego, quando grávidas, costumam esperar um único embrião. Os Rhinophylla não sofrem ameças de extinção diretamente. O que ocorre é que eles são prejudicados, pois os homens estão: queimando e desmatando o habitat natural da espécie.

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Categoria(s) do artigo:
Mamíferos

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