Jararaca-Cruzeira

A Jararaca-Cruzeira

Jararaca-Cruzeira

Serpente de aproximadamente 1.5 de comprimento, a jararaca-cruzeira habita regiões do Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina. Conhecida também como bocuda, jararaca-do-rabo-branco, entre outras denominações, ela sempre se mantém presente em áreas de muita arborização e próxima a lagos, principalmente em regiões com temperaturas mais elevadas.

A esse tipo de jararaca são atribuídas colorações como o cinza, marrom, pardo, em algumas espécies mais jovens há uma pequena mancha branca na cauda, mas em adultos já nota-se a presença de manchas triangulares pretas, aspecto esse que auxilia a serpente na camuflagem em meio à mata.

A principal área de habitação desse réptil em território brasileiro é nos cerrados, contudo podendo também ser presente em regiões agrícolas e urbanas, já que com a devastação ambiental, parte de seu território está sendo perdido.

Alimentação

Cobra

As jararacas-cruzeiras alimentam-se a base de pequenos roedores, especialmente ratos e outros animais de porte pequeno. Por possuir hábitos noturnos, a serpente sai a noite para se alimentar, já que sua visão e tato tornam-se melhores do que durante o dia.Realmente a percepção e o bote na presa é fatal, sem deixar qualquer chances de fuga.

Com certo desequilíbrio ambiental atual, a alimentação das jararacas está sendo substituída por sapos, pererecas e pequenas rãs, alimento esse que não lhe satisfaz em completa perfeição.

No Brasil, com a presença de cerca de 20 espécies aproximadamente nota-se a importância dos estudos relacionados ao seu modo de vida e alimentação em institutos governamentais para a eficácia em seu veneno, que pode ser a cura de muitas doenças relacionadas à hipertensão.

Todo Cuidado é Pouco

Espécie

Por mais incrível que pareça, talvez até pelo pouco reconhecimento de sua espécie, a jararaca-cruzeira é a serpente com maior registro de acidentes com seres humanos, de acordo com pesquisas realizadas.

Equipes médicas deparam-se a todo o momento nos hospitais brasileiros com a chegada de pessoas que foram picadas pela jararaca; assim som seu veneno quase fatal, as chances de sobrevivência são quase nulas, ainda mais tratando-se de crianças e mulheres.

Para evitar tais acidentes, em grande parte com trabalhadores rurais, algumas propagandas e divulgações tratam da prevenção ao se trabalhar em meio ao campo e florestas.

Recomenda-se então que ao entrar em matas a pessoa deve estar com botas e calças compridas, evitando a exposição da pele, e também cuidados com a mão e o rosto ao abaixar-se em sentido à terra.; evitando assim um possível bote e a picada que irá denominar muitas dores na local, entre outros sintomas como hemorragia local, inchaço, perda da pressão arterial, vômitos e falência renal. Todo cuidado possível estende-se com esse tipo venenoso de serpente, que em apenas segundos pode levar qualquer ser humano adulto a morte instantânea.

Por: Patrícia Contiero