O Quênia é o primeiro país que, ainda em fase de experiências, têm o projeto de controlar o destino e a vida dos elefantes através de mensagens de texto via SMS aos guardas florestais. O grande elefante macho chamado Kimani tem o hábito de atacar aldeias inteiras na época das colheitas. Suas ações, entretanto, destroem o trabalho dos lavradores de mais de seis meses em um único ataque. Aproveitando a onda de tecnologia crescente nos dias de hoje, quem poderia dizer, um cartão de telefone celular preso à guia do animal permite mandar uma mensagem SMS aos guardas florestais, a fim de identificar onde o elefante está indo e evitar novas destruições.
Sem Violência
O objetivo dos guardas é o de assustar o animal com muitos holofotes e explosões de fogos artificiais e com esses artifícios fazer o animal retornar ao território da reserva nacional de Ol Pejeta. O Quênia enfrenta o problema de proteger a crescente população humana como também a população de animais selvagens.
Problemas de Habitat
O habitat dos elefantes, com a crescente da população vai ficando cada dia mais restrito, e os animais volumosos com o perímetro de circulação cada vez menor, forçando os elefantes a entrar na lista vermelha dos “quase ameaçados à extinção”. Com a idéia de colocar um chip de telefonia móvel, a guarda florestal queniana consegue instalar um cerco virtual aos animais, significando proteção aos trabalhadores da aldeia e liberdade, ainda que vigiada aos animais. Kimani foi interceptado cerca de quinze vezes desde que o projeto começou. O hábito que tinha de atacar quase todas as noites a aldeia, acabou, desde os quatro meses em que o projeto foi adotado.
O Projeto
Lian Douglas-Hamilton, presidente da Fundação Save the Elephants, diz que o projeto está apenas no início e que o método ainda possui suas falhas. Um dos maiores problemas do projeto são as baterias, que se esgotam em poucos anos. A sociedade considera que a reserva ou a organização que implantou o chip na guia do animal é detentora da responsabilidade caso qualquer prejuízo, ou estrago feito pelo animal em decorrência do uso do chip. Fora isso há o custo financeiro que o projeto demanda e que o poder local não considera Ter, visto que há a necessidade de um funcionário estar de prontidão com veículo para atender ao animal.
O projeto também visa combater a caça clandestina já que os elefantes podem ser rastreados com o uso do software Google Earth, onde os guardas florestais podem deslocar seus recursos e proteger os animais. Toda a vantagem vem sendo mesmo em relação aos ataques, que a cada dia vêm caindo, a população agradece a iniciativa, dizendo que tanto os elefantes quanto eles têm o direito de viver em harmonia.