Como Identificar a Diabetes Em Animais De Estimação

Apesar de ser uma doença mais direcionada aos seres humanos, o diagnóstico do diabetes em gatos e cães vem se tornando a cada dia muito mais comum e já não causa a donos e a veterinários, tanta estranheza. Os sintomas são bastante semelhantes aos dos seres humanos, e assim como nos homens, os animais costumam apresentar a doença já com idade avançada, entre os oito e doze anos aproximadamente.

A Doença Nos Animais

Entretanto, acredita-se que a expectativa de vida dos animais acometidos pela doença, desde que seja diagnosticado não em um estágio muito avançado, seja a mesma de um animal normal, ou seja, saudável.

Não há estatísticas propriamente brasileiras para gatos e cães gatos com diabetes. Nunca se pensou que o número de animais infectados pudesse ser tão grande, por isso, normalmente, a referência para a doença está nos estudos americanos.

O que se sabe verdadeiramente é que a incidência do diabetes em cães e gatos é bem menor do que a que acomete os seres humanos. De acordo com um estudo americano, é de aproximadamente 0,002%, no entanto, tem aumentado muito nas últimas décadas.

O Que Causa a Diabetes Animal

Essa doença está diretamente ligada a uma maior expectativa de vida dos animais e também, assim como ocorre com os humanos, pelo aumento da incidência de obesidade nos bichinhos. Entre as causas principais do diabetes em animais de estimação estão relacionadas alguns fatores, como: o fator hereditário, um organismo já debilitado, ou seja, um pouco doente ou envelhecido, pancreatite e fatores pessoais de resistência à insulina, entre eles, o principal é a obesidade.

Diagnóstico Em Cachorros e Gatos

Ao contrário do que possamos pensar, as manifestações do diabetes são muito semelhantes em todas as espécies. Sendo que a diferença no diagnóstico de cães e gatos está mais relacionada com a forma que cada animal expressa os sintomas. Os sintomas mais comuns apresentados por eles são:

  • – aumento da quantidade da urina expelida;
  • – ingestão de água constante e em grande quantidade;
  • – emagrecimento sem razão aparente.

No entanto, esses sintomas clássicos podem ser substituídos por outros, já que alguns animais podem ter o apetite aumentado, o que nem sempre é visto pelos donos com maus olhos. O curioso é que boa parte dos cães diabéticos, quando levados aos veterinários, são diagnosticados em razão do surgimento de catarata, que não é um sintoma inicial da doença. Já os gatos diabéticos, ao contrário dos cães, geralmente não desenvolvem a catarata, desenvolvendo a neuropatia diabética, que pode causar dificuldade e dor para andar.

Previna o Diabetes Em Seu Animal

Para aprevenção dos diabetes animal basta que alguns cuidados básicos sejam tomados desde sempre:

  • – Leve seu animal pelo menos uma vez por anos ao veterinário;
  • – Alimente-o com uma boa ração balanceada e de boa procedência, nada de rações baratinhas e sem nenhum complemento vitamínico;
  • – Se optar por dar comida caseira divida sempre em partes iguais de carne, arroz e legumes, se possível dando de preferência a produtos integrais, por conterem maior quantidade de fibras;
  • – Não ofereça alimentos extremamente gordurosos ou muito ricos em carboidratos simples; lembre-se de que eles também podem desenvolver problemas cardíacos, por isso, também precisam de uma dieta balanceada.
  • -Não dê doces a seus animais, eles não fazem bem a eles;
  • – Dedique uma parte de seu  dia para brincar e passear com seu animal, isso ajuda muito no controle do peso, sendo uma atividade física tanto para ele, quanto para você.

Perfil De Cães Com Diabetes

Entre os cães, com as raças com maior predisposição para o diabetes estão o poodle e o schnauzers. Outra característica desses animais é que o diabetes é muito mais comum em fêmeas do que em machos e que, nos últimos levantamentos feitos a respeito da doença, a relação entre animais machos e fêmeas portadoras de diabetes era de cinco para um.

Os cães que têm a diabetes são tratados à base de insulina, assim como os homens, e, uma vez diagnosticados com a doença, dependem do medicamento para o resto de suas vidas, sendo caracterizados como animais insulinodependentes. A insulina ingerida pelos cães é idêntica também à dos suínos e difere apenas em um tipo aminoácido da insulina humana.

Alguns donos, descobrem o diabetes em seus animais a partir deles terem  certa idade, sendo comum quando atingem a velhice, por volta dos dez anos, geralmente ocorrendo após alguma cirurgia, como a catarata, por exemplo, e mesmo um emagrecimento gritante.  Esses animais tomam em média aplicações de insulina duas vezes ao dia, usando aproximadamente 60 injeções por mês.

Além disso, a vida deles passa a ser totalmente reformulado, com práticas de exercícios diárias e alimentação balanceada, inclusive com a ingestão de ração especial. Alguns animais passam a se alimentar de legumes no vapor, tudo com pouco sal, nenhum tipo de açúcar e frutas também em pouca quantidade.

Quase sempre a doença não tira o apetite dos animais, desde que medicados adequadamente, que são obrigados a mudar seus hábitos alimentares, mas se acostumam bem à nova fase da vida. Sendo tudo mais sofrido para os donos, que sentem grande pena em ter de medicá-los diariamente com a insulina.

Os Felinos

Assim como nos cães, há raças com maior predisposição em desenvolver a diabetes, e a única raça, entre os gatos, sensível a doença é o Sagrado da Birmânia, com maior incidência principalmente entre os machos castrados, talvez em consequência da obesidade. Os gatos, quase sempre, desenvolvem o diabetes tipo 2 e são tratados com medicamentos hipoglicemiantes orais e até mesmo com uma dieta balanceada, e da mesma que acontece entre os seres humanos, eles também podem precisar de aplicações de insulina, como os cães. A insulina do felino é mais semelhante a dos bovinos e, por isso, dá-se preferência a utilização da insulina mista em gatos.

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Comprometimento Com o Animal

É necessário que haja um comprometimento total do dono, pois, dessa atitude depende o completo sucesso do tratamento, bem como da melhora da qualidade de vida do animal. É de grande importância saber que ele não pode ficar sozinho, sendo abandonado, por exemplo, já que o tratamento com a insulina é para sempre.

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Categoria(s) do artigo:
Doenças

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