Há entre as aves brasileiras diversas espécies, que variam de tamanho, cor da pelagem e habitat. Algumas já estão ameaçadas de extinção, como a arara-azul e muitas outras, por terem seu local de morada sendo invadido pelo homem, pelo desmatamento, além das mudanças climáticas. Assim, acabam ficando sem ter como se alimentar e acabam sofrendo as consequências, adoecendo e em outras vezes, virando presas de predadores melhores preparados.
As aves que vivem também nas águas como os patos, gansos, cisnes e marrecos são da mesma espécie, porém, apresentam muitas diferenças, como coloração, tamanho, porte e alimentação.
Dentre os marrecos há diversos tipos como a Marreca-de-asa-azul, da família das Anatidae e em alguns lugares também é conhecida como pato-de-asa-azul, leva esse nome, pois alguns estudiosos creem que os patos e os marrecos são da mesma espécie.
As características da Marreca-de-asa-azul são semelhantes aos demais marrecos, já que ela mede cerca de 38 centímetros, a cabeça é meio grande e nos machos tem cor a vermelha e nas fêmeas é cinza, além das cores do pescoço também divergirem nos machos e nas fêmeas, possuem lindas manchas azuis nas asas, perfeitamente vistas quando voam e ao contrário de outros marrecos, possui habilidade plena de voo.
O habitat preferido dessa ave são os manguezais, pantanais, arrozais, enfim, áreas que apresentem um charco ou água.
Assim como os demais marrecos, essa espécie também apresenta hábitos migratórios, porém sua reprodução se dá principalmente no Canadá, Alasca e Estados Unidos.
Essas aves não são próprias do Brasil, mas vêm dos Estados Unidos, ou seja, do hemisfério do norte, porém migram entre os meses de fevereiro a agosto, até chegarem ao Rio Grande do Sul e também a Argentina, são aves não-passeiformes, vêm para a parte setentrional da América do Sul.
As cores dessas aves são muito diferentes, algumas apresentam apenas uma só cor, são monocromáticas, enquanto outras são extremamente coloridas e até parecem objetos decorativos, tamanha é sua beleza.
Os filhotes de marrecas são muito precoces, apresentando um desenvolvimento extraordinário logo após chocarem, seus olhos já estão abertos e já podem, inclusive, sair nadando.
Entre os “dedos”, estas aves possuem membranas, que facilitam a adaptação à vida aquática, o famoso pé de pato.
A alimentação desses bichos é onívora, baseada em frutos folhas, raízes aquáticas e terrestres, além de larvas, crustáceos e insetos.
Os marrecos e patos apresentam espécies que foram domesticadas pelo ser humano, para vários fins, como uso da carne das aves como alimentação, inclusive em forma de pratos famosos, principalmente na França, as suas penas e seus ovos também são amplamente usados.
Em geral, estas espécies não apresentam muito risco de extinção, mas problemas podem ocorrer devido à caça e como já foi mencionado, a perda de local adequado à sua sobrevivência.