Conhecida também como codorna-buraqueira, a codorna-mineira é considerada uma ave brasileira tinamiforme. Com aproximadamente 19,5 cm o animal é habitante dos cerrados e áreas mais sujas, encontrando o mesmo principalmente na região sudeste, nos estados de Minas gerais, São Paulo e em pequena parte no centro-oeste brasileiro.
Nos aspectos físicos a codorna apresenta cores castanhas em suas penas e por todo o corpo pequenas degradações em amarelo escuro e marrom. Com tarsos e pés delgados, o bico também é pequeno comparando-se a outras aves.
Desde os anos 90 a espécie é cada vez mais rara em todo o território brasileiro, principalmente em regiões na quais o cerrado está cada vez mais devastado pelas atividades humanas. Assim núcleos de pesquisa e biólogos acreditam que a espécie já chega a ser inexistente em muitos lugares, dando gravidade ao seu desaparecimento em todo o Brasil.
Hábitos Naturais
A codorna mineira recebe a também denominação de corona buraqueira, pois possui o hábito diário de esconder alimentos ou mesmo esconder a si própria em buracos feitos no solo. Sua alimentação é totalmente realizada em período diurno a base de insetos, pequenos grãos e frutos encontrados no caminho por onde passa.
Com a sensação de ameaça por alguns de seus predadores a codorna-mineira também se refugia em seus buracos, podendo permanecer lá por horas até constatar que está em total segurança, até mesmo para proteção de seus filhotes.
Sua rotina apesar de tranqüila atualmente sofre com a devastação de seu habitat natural e também de sua caça ilegal, já que por ser um prato muito requisitado em regiões brasileiras sua carne é extremamente visada, contribuindo ainda mais para sua extinção no Brasil.
História Evolutiva
As codornas encontram-se na categoria dos animais mais antigos a habitar a região brasileira. Antes mesmo do descobrimento das terras, os índios já utilizavam do animal como fonte de alimentação diária. Inseridas na classe dos tinamídeos, as codornas também formam as primeiras aves a habitarem a América do Sul.
Biólogos admitem ser a Argentina no passado um grande fluxo de codornas, especialmente as buraqueiras, que se concentravam nas regiões mais quentes e com puçás vegetações, podendo migrara com facilidade em grandes grupos para demais áreas.
Alguns fósseis antigos também delimitam a região ou habitat desse animal a muitos anos trás, quando apenas as codornas viviam por lugares ainda desconhecidos e sem habitação humana. Assim é interessante observar que essa espécie em particular apesar de desconhecida em grande parte, já foi considerado um animal que contribuiu para a fauna brasileira de certa forma; fato esse que hoje diminui muito com os latos índices de extinção.
Nesse mundo animal cabe sempre à fêmea tomar a posição de tudo, até mesmo dos machos que escolhe para a procriação, inserindo após o acasalamento o lugar escolhido para chocar seus ovos com total autonomia.
Por: Patrícia Contiero
BElas informações…Só que esquecestes do crédito ao fotógrafo Nunes D´Acosta. Parabens. Se precisares de mais foto dessa espécie posso te enviar. Abraço.
Belas informações… faltou apenas o crédito ao pesquisador (Nunes D´Acosta). Abraço!