Animal de ordem dos primates, o mico-de-cheiro ouSaimiri sciureus como é conhecido cientificamente denota características bem interessantes como de um pequeno sagüi, que vive pelas florestas tropicais e úmidas do território brasileiro, como na região da Amazônia, Roraima, Amapá e Maranhão. Com pelagem curta em cores cinza e marrom, esses micos também apresentam manchas brancas na região do peito e rabos, com a cabeça arredondada, o que lhe garante ainda mais um aspecto de pequeno e ágil pelos galhos das copas das árvores mais altas.
Perfil da Espécie
O mico-de-cheiro possui peso entre 700 a 1000 gramas, dependendo do tamanho adulto ou filhote, e pode chegar a medir cerca 250 mm de comprimento, pequeno, porém extremamente ágil, principalmente em casos de fuga quando é ameaçado por predadores. Por ser onívora, essa espécie de macaco se alimenta essencialmente de frutos, sementes, flores, pequenos insetos, entre outros moluscos pequenos. Caçam durante o período da manha e tarde, já que com a luz do dia tornam ainda mais velozes pelas florestas.
A Vida em Conjunto
Essa espécie assim como outras de primatas destacam-se pela escolha no convívio em conjunto, ou seja, a facilidade de aceitação e união das espécies promove e comprova a evidente inteligência e capacidade de convívio dos animais, até melhor do que muitos seres humanos. Fenômeno esse chamado pelos biólogos e especialistas como associação mista, permite aos macacos segundo estudos e pesquisas uma forma de equilíbrio contra futuros predadores, já que os maiores passam ao comando defendendo as espécies menores. A alimentação também faz parte desse tipo de associação, na qual a divisão de tarefas por caça e garantia de vida aos filhotes são feitas em conjunto, caracterizando assim os micos-de-cheiro como adoradores de novas amizades na floresta.
E a Extinção?
Certamente o problema da extinção não seria diferente com esse tipo de pequenos macacos, o que hoje é avaliado com imensa preocupação pelas associações e reservas de proteção ao meio ambiente e animais. Apesar de serem animais muito graciosos, os micos-de-cheiro também posseum características domesticáveis fáceis, o que o torna ainda mais disponível para a caça. Atitude essa ilegal em todas as florestas brasileiras, mas que mesmo assim define-se em alta com caçadores atrás da pele e carne do animal e até sua futura venda para circos. Extinção é uma palavra que deveria subir de qualquer possível dicionário, mas os índices só tendem a aumentar nos últimos anos. Com isso o IBAMA investe em ações de controle das taxas de natalidade desses animais, para que assim haja mais possibilidades de protegê-los e levá-los para reservas governamentais caso seja necessário ao longo dos anos. Contudo cabe a nos seres humanos a consciência de que nada mais justo do que cada animal viver em seu habitat natural, sem a necessidade de ser retirado dali por intervenções próprias de humanos.
Por: Patrícia Contiero
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