O boto de burmeister é um boto mamífero como todos os outros, porém esse nome especifica melhor a espécie já que existem muitos tipos de botos. Seu nome científico é phocoena spinipinnis, sabe-se também que é da ordem cetacea.
Sobre o boto de burmeister
Boto-de-Burmeister
Esta espécie de boto é predominante do litoral de toda América do Sul e nativo da Amazônia. Normalmente possui cerca de um metro e meio, atingindo um peso aproximadamente de oitenta quilos. Parece muito com um golfinhos, mas é um boto que vive somente em águas doces. O local mais fácil de achar os botos de burmeister é no litoral de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
O boto de burmeister é um animal muito tímido, tanto que várias vezes passa despercebido, principalmente porque nos locais que é habita a água é escura assim como ele próprio, quando se movimenta apesar de se movimentar brucamente, este animal produz pouca agitação na água o que faz ser bem discreto também.
A barbatana do boto de burmeiser lembra a do golfinho que é inclinada para trás, porém essa espécie de boto tem uma posição mais recuada do que as dos outros botos. Sua testa é ligeiramente achatada, apesar de possuir muitos dentes, não emite nenhuma ameaça ao homem, sim o boto possui muitos dentes, cerca de vinte e oito à trinta e dois dentes na parte superior e de trinta e quatro à trinta e oito na parte inferior da boca.
Por ser extremamente tímido é difícil vê-lo, tanto que só se aproxima da costa após o cair da noite.
Alimentação do boto de burmeister
Espécie
Sua alimentação é baseada no que seu habitat oferece, assim gosta de alimentar-se de peixes dos mais variados tipo e tamanhos, também crustáceos e moluscos.
Conhece a lenda do boto?
Sobre
Na amazônia existe uma lenda muito antiga sobre o boto. Tudo começou quando uma índia apareceu grávida sem justificativa nenhuma sobre o acontecido, nem sobre um provável pai. Assim, surgiu a lenda do boto, que quando o sol se põe e a lua está no céu, o boto se transforma então em um lindo rapaz vestido de branco e com um chápeu na cabeça.
Ele vai as festas locais e seduz as moças, dança com elas, com tanto encanto consegue o que quer com elas e vai embora, sempre cuidando para que não amanheça, pois assim o encanto seria quebrado.
O chapéu nunca sai de sua cabeça, diz a lenda que é para que ninguém veja o buraco na cabeça por onde ele realmente respira. Realmente muitas pessoas acreditavam ou faziam acreditar nessa lenda do boto, tanto que as mães das belas moças alertavam-as para que tomassem cuidado com os rapazes da festa, pois um deles poderia ser o boto.
Por Luiziane Acunha
