Vípera-Latastei : A Cobra que Vive no Mundo Selvagem Desde a Década de 30

A vípera-latastei, também conhecida como víbora-cornuda, encontra-se no mundo selvagem desde 1838, e foi encontrada pela primeira vez em Boscà. Ela faz parte da família Viperina e sua classificação científica é a  seguinte:

  • Reino: Animalia
  • Classe: eptilia
  • Filo: Chordata
  • Gênero: Vípera
  • Ordem: Squamata
  • Espécie: V. latastei
Vípera-Latastei : A Cobra que Vive no Mundo Selvagem Desde a Década de 30

Vípera-Latastei : A Cobra que Vive no Mundo Selvagem Desde a Década de 30

Pode ser encontrada facilmente em Portugal, principalmente nas áreas serranas, pois é um animal predominante da fauna portuguesa.  Ela também pode ser encontrada em algumas áreas da Península Libérica, Norte da África e em países como Espanha, Marrocos, Argélia e Tunísia. A espécie tem como característica o formato da cabeça em triângulo, sua pele possui cor cinzenta azulada e marcas em formato zig-zag no dorso e ao longo do corpo. Além disso, ela possui, aproximadamente, 80 cm e sua picada é venenosa. A pupila é vertical com íris amarelada e em alguns casos douradas, ambas com pigmentos escuros, e sua calda é curta e mais fina que o corpo.

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Elas são ovovivíparas e os partos ocorrem no mês de Agosto, quando nascem 4 a 9 crias, mas algumas fêmeas não reproduzem todos os anos. Seu veneno espalha-se rapidamente pelo corpo. Portanto, ao ser picado por uma víbora-cornuda não faça movimentos bruscos ou corra, pois assim o veneno se espalhará mais rápido. O aconselhável é que a pessoa se dirija ao hospital mais próximo, explique ao médico as características da cobra, para que assim possa receber o tratamento correto. O habitat dessas cobras são as áreas rochosas das montanhas, pois elas preferem as encostas declivas com matos densos. Entretanto, elas também podem ser encontradas em áreas florestais com cobertura arbustiva. Para que essa espécie de cobra não entre em extinção é necessário a conservação do habitat, pois a maior ameaça que elas sofrem está diretamente ligada aos incêndios florestais, silvicultura intensiva, aproveitamento do solo para fins agrícolas, construção e implantação de infraestruturas viárias, desmatamento e obras urbanas para a diminuição das zonas rurais.

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É importante ressaltar também que a captura e venda ilegal desses répteis é uma ameaça. Sabemos que, nos dias de hoje, esse crime acontece de forma rápida e constante, pois a cabeça da víbora-cornuda pode ser usada para a fabricação de medicamento e até como amuleto. Isso acontece porque infelizmente muitas pessoas não têm consciência da importância da fauna para o equilíbrio ambiental e suas cadeias alimentares. A víbora-cornuda alimenta-se de roedores. Há registros da venda de víboras desde o século passado, na década de 30, quando elas eram vendidas cerca de 500 víboras por ano no Gerês. Nos dias de hoje com a fiscalização mais eficaz, a venda caiu para, aproximadamente, 50 a 100 víboras por ano. A comercialização não está mais limitada à serra do Gerês, agora expandiu-se para algumas serras do Norte e Centro de Portugal. O número de vendas ilegais caiu, mas não deixou de ser um número considerável, por isso cabe a cada um de nós preservar a fauna e a flora, pois a natureza é o nosso equilíbrio.

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