Cobra do Milho – Informações Importantes

Ficha Técnica

  • Nome com o qual é popularmente conhecida no Brasil: Cobra do milho
  • Nome com o qual é conhecida em países da língua inglesa: Corn Snake
  • Nome científico: Elaphe guttata
  • Originária: Estados Unidos da América

Maiores Informações

A cobra do milho pertence ao gênero Pantherophis e são de origem norte-americana, porém, ainda sendo cobras não apresentam veneno, e da mesma forma, fazem parte da família das Colubridae. Há bastante tempo elas vêm sendo reproduzidas através de cativeiro, com a finalidade de comércio, já que são animais perfeitos para a estimação, inclusive já se encontram bem adaptadas à vida de cativeiro. São chamadas geralmente de cobras do milharal.

Há inúmeras espécies que pertencem ao gênero Pantherophis, sendo que as mais populares são as espécies Pantherophis obsoletus, Pantherophis guttatus,  e ultimamente também a Pantherophis slowinskii, que está como espécie e não como subespécie como era catalogada anteriormente, ainda que esse tipo de classificação não seja aceito por todos.

A espécie chamada de Pantherophis guttatus possui diversas outras subespécies, como, por exemplo, a  P.g. emoryi , P. g. guttatus, e ainda a P.g. rosacea.

Características

Amplamente difundida como animal de estimação, especialmente nos Estados Unidos, Europa Brasil,  e também em diversos países asiáticos, a exemplo do Japão. Há atualmente uma grande variedade de cores desses animais, entretanto as pigmentações variam entre quatro, o que se altera entre as variações nas cores são essencialmente as combinações ocorridas com os genes desativando ou ativando aquela ou essa cor, ou até mesmo alterando sua intensidade como pode acontecer com o hipomelanismo.

Já o albinismo que pode ocorrer nessas espécies acontece quando uma coloração é totalmente bloqueada, no caso em questão a melanina fica ausente, para que tal modificação possa acontecer é necessário que o animal seja homozigoto, se fosse hetero a coloração apresentada seria a selvagem.

O Albinismo

Há vários tipos de albinismo entre as variações, não apenas um amelanico é albino, há ainda os Blacks albinos em outros, os Aneristicos. Há ainda aquelas duplo homozigotos, que são duplamente albinas, a exemplo do Snow, que são uma mistura de aneristico+ amelanisco, e muitas outras.

Há muitas outras combinações de colorações, até mesmo Co-dominancia, Por exemplo, o padrão selvagem é quase sempre feito com manchas arredondadas e vermelhas na área dorsal, que ficam em contraste com uma pele alaranjada ou acinzentada, sendo que o ventre apresenta um padrão xadrez, branco e preto.

Geralmente elas apresentam um tamanho de 1.40 metros, porém essa medida pode ser ultrapassada de acordo com a genética da espécie. Já no que diz respeito à sua longevidade, varia bastante, mas fica em torno dos 12 aos 18 anos, porém, há registros de animais que viveram até 21 anos e 09 meses.

Elas são iguais grande parte das cobras, animais que apresentam uma maior atividade durante as horas noturnas e crepusculares, sendo que apresentam maior atividade durante os dias de Primavera. As fêmeas são capazes de colocar até vinte ovos em apenas uma vez, os quais, quando eclodem, dão origem a cobras com tamanho aproximado de 20 centímetros.

Elas não apresentam veneno, porém, quando soltas na natureza, quando estão acuadas são capazes de morder, ainda que apresentem uma natureza bastante pacífica.

Descrições Complementares

Esta é uma serpente possui a aparência bastante esguia, caracterizada especialmente por haver uma variedade de manchas espalhadas em preto, e que estão localizadas em toda a área dorsal do animal. As manchas geralmente apresentam coloração avermelhada, em constante com a parte do fundo que apresenta um tom mais puxado para o laranja. Entretanto, a cor e o padrão se alteram grandemente de um animal para o outro.

Há, além da descrição comum, uma série de modificações desencontradas tanto na cor como no padrão, sendo que a mais habitual é a Amelanística, em que existe a ausência da cor preta.

  • Comprimento normal: 1,2 até 1,8 metros
  • Tempo habitual de vida: entre os 15 até os 20 anos

Maiores Características

Este animal é quase sempre bastante calmo, tranquilo de manusear e quase nunca chega a morder ou picar. É bastante simples de mantê-lo preso em cativeiro e ainda simples de conseguir sua reprodução. É, por isso, a cobra mais recomendada, tanto para criadores experientes quanto para principiantes.

Cuidados Básicos

Como é um animal que possui o sangue frio, a cobra do milho precisa de iluminação e calor para conseguir sobreviver com saúde, principalmente para realizar atividades simples como a digestão. Ela tem por hábito consumir muita água, por isso, é aconselhável deixar uma vasilha com muita quantidade do líquido sempre à disposição. A umidade e a temperatura devem variar sempre entre o mínimo de 23 e o máximo de 30º C e a umidade em torno dos 50 a 60%.

Alimentação Adequada

Quando está presa em cativeiro, a cobra do milho costuma se alimentar somente com camundongos. O tamanho e a frequência variam conforme o tamanho da cobra. Os filhotes se alimentam especialmente de camundongos neonatos e apenas a cada quatro dias, enquanto que os animais já adultos comem um camundongo ainda vivo em cada dez dias.

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=K6pTYxgA0PQ[/youtube]

O tamanho do alimento deve ser adequado com a largura da cobra. Os ratos recém-nascidos costumam vir de maneira congelada, sendo importante que os mesmos sejam aquecidos antes de oferecê-los ao animal.

Espaço Correto Para uma Criação Saudável

O espaço delimitado para que uma cobra possa viver deve estar de acordo com o seu tamanho. Lugares grandes demais podem contribuir para que o animal passe por crises de estresse, especialmente quando não atingiu a fase adulta. O lugar deve ser equipado com diversas coisas, dentre elas as pedras térmicas que são próprias para répteis, na qual o animal consegue assimilar o calo para fazer sua digestão.

Além disso, ainda são necessários outros itens, como termômetros para fazer o controle de temperatura, uma vasilha com água, iluminação adequada para promover o aquecimento do lugar, emissão de luz ultravioleta, sem esquecer dos esconderijos que serão usados durante o tempo de hibernação, como raízes, troncos e muitos outros. Tudo isso deve fazer parte do ambiente onde a cobra ficará alojada. O substrato usado no terrário pode ser lascas de madeira, húmus, ou simplesmente um pouco de papel toalha.

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Répteis

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *