Krill

Sendo animais que podem ser encontrados em ambientes diversificados, abrangendo cerca de sessenta e sete mil espécies de invertebrados, os crustáceos são de maioria marinhos, como a lagosta, a craca, o camarão, o siri, as percebes, o tatuí que vivem nas areias das praias da terra brasileira, os caranguejos e ainda assim, pode se encontrar os que vivem na terra, como o bicho de conta e os de agua doce como a pulga d’agua. Vivem tanto em fossas oceânicas até mesmo nas aguas de temperaturas abaixo de zero quando em lagoas de desertos que geralmente são temporárias, mas para cada locar de habitat há um crustáceo que se adapta ao ambiente.

O krill por exemplo é uma espécie de crustáceo que tem a aparecia de um camarão, são pequenos e pertencem a zooplancton, organismos aquáticos que não possuem a capacidade de se locomover rapidamente e nem tem necessidade de fotossíntese. Eles vivem no mar e servem para alimentar as baleias, os tubarões baleias e as jamantas, entre outros animais marinhos. Os krill que vivem no oceano atlântico são membros da biomassa e são cerca de quinhentas toneladas o que é maior que a biomassa humana. Dessa biomassa dos krill servem como alimentos das focas, das lulas, das baleias, dos peixes e são consumidas por anos o que é recomposta devido a reprodução dos krill e crescimento do animal. Tem o habito de migrar para a profundeza durante o dia, sendo alimento dos animais marinhos profundos e durante a noite vão para a superfície, alimentando os animais que ficam mais a cima.

Tem o corpo segmentado, cabeça, tórax e abdômen. As patas se distribuem pela área do tórax e abdômen, a quantidade delas varia de espécie para espécie e tem como finalidade auxiliar na limpeza e na alimentação. Na cabeça há olhos que, dependendo da espécie consegue se adaptar a luz, e também na cabeça estão presentes duas antenas. São animais minúsculos, podendo chegar a fase adulta medindo cerca de um ou dois centímetros, mas isso para a maior parte dos krill, pois algumas espécies chegam a medir de seis a quinze centímetros aproximadamente.

Se alimentam de pequenas algas e larvas por meio da filtração da agua, que passam pelas toracópodes, que nelas há pequenos fios que auxiliam na filtração e se localizam nas extremidades do corpo do animal. O krill tem a habilidade de emitir luz através do corpo, pelos órgãos fotóporos, sendo a luz produzida pela enzima do animal luciferase. Não é conhecido a finalidade de dessa característica de emitir luz, mas muitos pesquisadores acreditam que seja para auxiliar no acasalamento e orientação e também na interação social, e alguns também acreditam que sirva de camuflagem, pois visto por baixo, os predadores não conseguem enxergar por causa da luz solar.

Eles se locomovem em bandos, cerca de dez mil a trinta mil krills, formando um aglomerado que muitas vezes assustas os predadores que tem como preferência presas individuais e quando são perturbados, o aglomerado se desfaz e vários se desfazem do exosqueleto, batendo os apêndices da cauda e só são capazes de nadar contra as correntes fracas, geralmente nadam a favor das correntezas oceânicas.

São ovíparos e tem fases, como a fase larval como o nauplio, a fase pseudometaneuplio, a fase caliptopsis e a fase furcilia, sendo cada fase subdivida. Há muitas espécies que se reproduzem pelos ovos, as femeas colocam os ovos na agua e deixam se dispersar e tem as femeas espécies que colocam os ovos em uma bolsa como se fosse um ninho, ela carrega a bolsa durante toda a gestação dos krill.

No Japão, os krill são caçados e utilizados como alimentos a população, tendo outros países como pescadores da espécie como a Rússia, a União Soviética e a Ucrânia, e recentemente a Polônia e a Coreia do Sul, já que a pesca é predominante no oceano antártico. Tendo um forte um sabor mais intenso que o camarão, os krill foram feitos em barras e levados para consumo no chile.

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Categoria(s) do artigo:
Aquáticos

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Comentários

  • que burros vcs nao sabem nada

    pinto 13 de julho de 2012 8:40

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