Os Extintos Diplocaulus

O Diplocaulus é um anfíbio, já extinto de aspecto bizarro, que viveu há aproximadamente 280 milhões de anos (durante o período Carbonífero e Permiano), conhecido também por Salamandra, e podiam medir até um metro, chegar ao máximo a três e pesar por volta dos 15 kg. Parente de longe das salamandras e sapos de hoje, da seguinte classe científica: Classe – anfíbia; Subclasse – lepospondyli; Ordem – Nectridea; Família – Keraterpetontidae; Gênero – Diplocaulus, foram catalogadas três espécies desse anfíbio: Diplocaulus minimus, primus e magnicomis.

Diplocaulus

A aparência do animal era um tanto estranha por causa de suas saliências ao redor da cabeça (ossos na horizontal), um bumerangue – que se originavam com pequenos chifres e depois, ao longo dos anos se desenvolviam – o que poderia ajudar durante a circulação aquática e também a tornava presa de difícil acesso para os animais maiores, devido ao tamanho do crânio.

Seu corpo tinha forma achatada, os olhos e o nariz no centro da cabeça, os dentes afiados, com membranas dos dois lados da barriga, pernas curtas, a cauda não era muito longa e os membros fracos, por isso presume-se que se movesse como os cetáceos de hoje, com movimentos descendentes e ascendentes. Alguns estudiosos discutem que do Diplocaulus poderiam ter evoluído os tubarões-martelos.

Caracteristicas

O animal passava a maior parte do tempo na água, já que as condições fora dela não eram favoráveis devido ao clima quente e seco. Nela se alimentava de peixes, crustáceos, insetos e até carniça, que conseguia abocanhar, com suas fortes mordidas e por ficar camuflado no fundo dos rios e lagos, escondido de possíveis predadores. Acredita-se que sua reprodução poderia ocorrer em terra firme. Provavelmente seu habitat tenha sido os charcos da América do Norte.

Os seres extintos, pelo fato de não terem sido avistados pelos homens, causam um ser furor no imaginário humano, pensando nisso, em 1992, um artista plástico japonês criou uma salamandra do tipo diplocaulus, a partir de plástico e barro e a fotografou. Logo, todos acharam que fosse um animal verdadeiro, o que causou um grande alvoroço na classe científica, e criou uma enorme especulação sobre a extinção da raça, mas tudo não passou de uma réplica feita para um concurso.

Os primeiros fósseis desse animal foram descobertos nos EUA, em 1878, porém em outras localidades já tiveram vestígios dos Diplocaulus, como em Marrocos, na África, o que a princípio pode provar que os continentes eram unidos e formavam a Pangea, durante a era Permiana.

Fossil

Até hoje, nenhum cientista conseguiu explicar o motivo do formato do crânio do Diplocaulus, já que os animais mais novos não apresentavam essa anomalia.

Em Houston, no Texas (EUA), no Museu de Ciência Natural, há em exposição, um fóssil de um esqueleto do Diplocaulus.

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Categoria(s) do artigo:
Anfíbios

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