Peixe Robô

Hoje já existem os chamados peixe robôs, não eles não são uma espécie nova, mas sim um peixe “máquina”, um peixe feito pelo homem, como um robô mesmo, mas em formato de peixe. Esse peixe é muito interessante, porque ele pode ser usado por crianças ou por qualquer pessoa que seja, o primeiro lugar que ele foi vendido foi no Japão, um país que inclusive é famoso por adorar esse tipo de novidades tecnológicas.

A pergunta que muitas pessoas fazem é qual a função de um peixe robô? E como ele poderia contribuir para a sociedade? Primeiramente o que pensamos é que eles podem ser usados em aquários, certo? Sim, correto, isso porque esses peixes podem ser uma boa, na verdade uma ótima opção para presentear as crianças, que as vezes passam muito tempo sonhando em ter um animalzinho de estimação.

Muitas pessoas concordam que tirar os peixes do seu habitat natural nos oceanos e rios, para leva-los para casa, apenas pela finalidade da diversão ou recreação e mantê-los em cativeiro, tantas vezes em aquários minúsculos é um ato de extrema crueldade, você está privando um ser vivo de viver com os seus semelhantes e em liberdade, por esse motivo os peixes robôs se mostram uma grande vantagem em relação a manter os verdadeiros animais na natureza, onde eles devem estar.

Uma criança ficará tão feliz com um peixe robô, quanto com um peixe de verdade, que as vezes não é bem cuidado e acaba morrendo. O peixe robô não trará a tristeza da perda para uma criança, pelo menos não por um longo tempo. Ele é uma alternativa barata, simples e educativa, isso porque com ele podemos transmitir às crianças, a mensagem de que devemos definitivamente proteger os animais e que eles devem viver no seu habitat natural.

Peixe Robô

Peixe Robô

Outra aplicação do peixe robô é na área de pesquisas marítimas, isso acontece porque algumas versões desse produto podem ser controladas de maneira remota, portanto, alguns podem ser inseridos no oceano para viver entre os outros peixes. Esse modelo é acoplado de algumas coisas como uma mini câmera e também um gps, assim é possível saber em que região ele foi encontrado e ele pode filmar ou tirar fotos da rotina marinha a sua volta, em um ambiente “sem interferência do homem”.

Esse termo interferência do homem, no entanto, é muito relativo uma vez que em todos os lugares, inclusive no fundo dos oceanos existe e muito a interferência dos homens, em expedições realizadas em grandes profundidades já foram encontrados resíduos, plásticos e todo o tipo de lixo de origem humana e essa é uma situação muito triste.

O ponto mais importante é que é bem diferente de uma máquina de radar, uma câmera ou um ser humano ir até o fundo do mar, filmar, gravas ou tirar fotos da vida marinha, definitivamente não é a mesma coisa de um peixe robô fazer isso sozinho, já que todos os outros meios de fazê-lo são definitivamente uma interferência direta aos animais ao redor, todos os outros meios podem coagir ou até mesmo inibir os animais, mas um peixe que se camufle entre outros peixes passaria despercebido e não faria com que os animais mudassem os seus hábitos e sua rotina.

Tecnologia Existente

As tecnologias existentes nos dias atuais, quando se diz respeito à essa área ainda não são tão desenvolvidas como se gostaria, ao contrário do peixe robô movido a baterias que pode ser mantido em aquários, o peixe robô pesquisador que anda pelo fundo dos oceanos não pode funcionar com a mesma tecnologia.

Isso acontece porque é preciso que ele responda a ondas de comandos enviados para os seus controladores e essas ondas não podem também interferir na vida marinha, essas ondas não podem causar alterações nas ondas e frequências do próprio oceanos, que são emitidas pelos animais, para se comunicar, entre outras funções.

Além disso, o peixe robô do mar não consegue ainda se manter embaixo da superfície por grandes períodos, o seu tempo de imersão não passa de 1 hora, as vezes nem chega a isso, outro ponto é que ainda não existe muita possibilidade de controle desse peixe, pelo menos não como os cientistas gostariam que fosse, ele ainda é consideravelmente lento e não chega a grandes profundidades.

Controlando Peixe Robô

Controlando Peixe Robô

Apesar de tudo isso, essa área é muito promissora e pode trazer muitos avanços no estudo da vida marinha, de toda a fauna marinha e oceânica, assim como também da flora, das algas, dos corais, podem contribuir nos estudos comportamentais, nos estudos de correntes e gradientes de temperatura, nos estudos de profundidades, de ruídos e até mesmo para mapeamento de poluição no mar e nos oceanos terrestres.

Os avanços dessa área de pesquisa poderiam inclusive nos permitir a conhecer os locais e regiões mais profundas dos mares, regiões que até os dias atuais o homem não conseguiu chegar e que permanecemos sem saber o que há. Esse avanço poderia responder muitas perguntas que há séculos seguem sem resposta, além de nos mostrar mais de perto as belezas da vida marítima, das suas particularidades, como por exemplo, a sua impressionante cadeia alimentar.

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Categoria(s) do artigo:
Curiosidades

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